Pai planejou morte e pegou bebê com a mãe em Aquidauana usando avó como desculpa

Ao ser preso se mostrou frio e perguntou se pena iria diminuir ao colaborar com a polícia

Frio e sem mostrar qualquer tipo de arrependimento, Evaldo Christyan Dias Zenteno de 21 anos acusado de matar o próprio filho de 2 anos afogado, teria perguntado durante a sua prisão para a Polícia Militar, se sua pena iria diminuir caso ele colaborasse. Ele matou Miguel Henrique dos Reis, de 2 anos para se vingar da ex-mulher de quem já estava separado há 4 meses.

Segundo o comandante Paulet da Polícia Militar, o crime teria sido planejado pelo rapaz que foi até a cidade de Aquidauana onde a ex-mulher morava com o filho com a desculpa de pegar o menino para levar até a avó paterna, que estaria com saudades.

Evaldo após a separação estava morando com a mãe, mas nesta quinta-feira (19) a avó da criança não estava em casa. Ainda segundo o comandante foi descoberto, que em outras ocasiões o autor já teria se passado pela irmã da ex-mulher para descobrir se ela estava em outro relacionamento, já que não se conformava com o fim do casamento de 4 anos.

Quando preso Evaldo deu três versões diferentes para o crime, sendo que em uma delas disse que tinha parado em uma conveniência para comprar um ‘todynho’ para Miguel e assaltantes levaram a criança a jogando dentro do córrego da Avenida Ernesto Geisel, em outra versão disse que um amigo chamado de ‘Ninguém’ morador da Vila Nhahá teria dado a ideia de matar a criança, sendo assim, uma forma de atingir a ex-mulher.

Já em uma outra versão, Evaldo teria dito que um amigo chamado ‘Tintim’ que já tinha passagens por homicídio o havia ajudado a matar Miguel afogado. Diante de tantas versões, o rapaz acabou confessando ter cometido o crime sozinho, e quando preso chegou a perguntar se sua pena diminuiria se ele colaborasse.SAIBA MAIS

Evaldo teria se mostrado bastante frio e em momento nenhum chorou a morte do filho, segundo o comandante. A criança foi colocada dentro de uma bacia vestida e ainda dormindo, quando se afogou. Evaldo teve a prisão preventiva decretada pela Justiça, nesta sexta-feira (20), em audiência de custódia. Na audiência, ele teria dito que estava deprimido e que a morte do filho foi um acidente.