Receita Federal e BPFron retiveram cerca de R$ 1 milhão em mercadorias.

Neste sábado (2), ação conjunta entre a Receita Federal e BPFron resultou na retenção de aproximadamente R$ 1 milhão em mercadorias de origem estrangeira. As abordagens ocorreram no Posto de Fiscalização Bom Jesus e na BR-277, ambos em Medianeira, e na Vila Portes, em Foz do Iguaçu.

Durante a operação, que começou às 12h e seguiu até a noite, vários veículos que passaram pela BR-277, em Medianeira, foram vistoriados e liberados, porém cinco ônibus não puderam seguir viagem. Estes veículos estavam carregados com produtos importados de forma irregular, em sua maioria eletrônicos. Um dos veículos retidos, por não ter mais espaço livre no bagageiro, tinha mercadorias sob os bancos dos passageiros. Os cinco veículos foram lacrados e escoltados pelas equipes até a Receita Federal em Foz do Iguaçu.

Simultaneamente, outra equipe fiscalizou pousadas na Vila Portes, em Foz do Iguaçu, que serviam como depósito de mercadorias descaminhadas. Nesses locais, os agentes encontraram vários produtos estrangeiros sem comprovação de importação regular. Todas as mercadorias foram retidas.

Ninguém foi preso, porém serão enviadas Representações Fiscais para fins penais ao Ministério Público para apuração dos ilícitos. Estima-se que as mercadorias cheguem a R$ 1 milhão.

A Receita Federal disponibiliza um telefone de contato para denúncias, de forma anônima, por meio do número (45) 9 9152-2036.

As ações fazem parte da Operação Hórus que é realizada de forma integrada pela Receita Federal, Polícia Federal (PF), Batalhão de Polícia de Fronteira da Polícia Militar do Paraná (BPFRON), Polícia Rodoviária Federal (PRF), Centro de Operações Policiais Especiais (Cope) e Tático Integrado de Grupos de Repressão Especial (Tigre) da Polícia Civil do Paraná, Força Nacional de Segurança Pública e Exército Brasileiro.

A Operação Hórus faz parte do Programa VIGIA, coordenado pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública com o objetivo de coibir os crimes transfronteiriços. Estima-se que a cadeia criminal do contrabando de cigarros envolva mais de 20 crimes, como corrupção, tráfico de drogas e de armas, roubo de veículos e de cargas, além de crimes violentos como homicídios e latrocínio.

A iniciativa está inserida no âmbito do Programa de Proteção Integrada de Fronteiras (PPIF), instituído pelo Decreto nº 8.903/2016, tem como diretrizes a atuação integrada e coordenada

dos órgãos de segurança e de fiscalização atuantes nas fronteiras, e como foco, o fortalecimento da prevenção, do controle, da fiscalização e da repressão aos delitos transfronteiriços, como contrabando, descaminho, tráfico de drogas, armas e medicamentos, entre outros.

Assessoria