Mulher morta na fronteira agia como agenciadora de encontros amorosos, também a serviço de criminosos. "Era correria dos narcos"

Juana Bautista Torres Vera, de 41 anos, foi atingida por vários tiros na tarde desta segunda em Ponta Porã e morreu no hospital

A cidadã paraguaia Juana Bautista Torres Vera, 41, morta a tiros na tarde desta segunda-feira (7) em Ponta Porã, a 323 km de Campo Grande, na fronteira com o Paraguai, era ligada a narcotraficantes da Linha Internacional.

Uma fonte revelou ao Campo Grande News que Juana mantinha casos com integrantes do crime organizado e agia como agenciadora de encontros amorosos, também a serviço de criminosos. “Era correria dos narcos”, afirmou a fonte.

O filho dela, um adolescente de 16 anos que estava com Juana no momento do atentado, levou um tiro de raspão e está internado em Ponta Porã, fora de perigo.

Juana Torres e o filho seguiam pelo centro de Ponta Porã em uma Toyota Hilux SW4 prata, placa NKX-0039, quando foram atacados a tiros de pistola 9 milímetros.

Ela estava na Avenida Duque de Caxias e foi atacada quando parou no semáforo com a Avenida Brasil. Ainda não há pista dos criminosos, que estariam em uma moto.

A mulher chegou a ser socorrida pelo Corpo de Bombeiros, como mostra o vídeo abaixo, mas morreu ao dar entrada no Hospital Regional. Vários tiros atingiram os vidros laterais da caminhonete. Juana foi ferida na cabeça.

Segundo pessoas da fronteira, ela foi companheira de um policial civil de Ponta Porã, mas os dois estavam separados há pelo menos dois anos. Após a separação, Juana se casou com outro homem, um cidadão paraguaio, que morreu recentemente.

Dentro da caminhonete, agentes da Polícia Civil encontraram várias malas, indicando que Juana deixava a cidade no momento em que sofreu o atentado. (Campo Grande News)