Setor bancário dispara e Bolsa recupera patamar de 70 mil pontos

O desempenho positivo foi reflexo da disparada das ações dos bancos, que vinham sofrendo desde maio

ECONOMIA MERCADOS ACIONÁRIOS

A Bolsa brasileira ignorou as perdas registradas nos mercados acionários ao redor do mundo com a guerra comercial entre Estados Unidos e China e avançou mais de 2% nesta terça-feira (19), recuperando o patamar de 70 mil pontos apenas um dia após perdê-lo. O desempenho positivo foi reflexo da disparada das ações dos bancos, que vinham sofrendo desde maio.


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O Ibovespa avançou 2,26%, a 71.394 pontos. No pregão anterior, o índice havia recuado para abaixo dos 70 mil pontos pela primeira vez desde agosto do ano passado. O setor financeiro acumula perdas na Bolsa desde que o Copom (Comitê de Política Monetária) decidiu manter a taxa básica de juros da economia em 6,5% ao ano, na reunião de 16 de maio, surpreendendo o mercado financeiro. Nesta quarta-feira, após o fechamento do mercado, haverá nova decisão sobre a Selic.

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Economistas ouvidos pela agência Bloomberg esperam a manutenção da taxa.Uma semana depois, a paralisação dos caminhoneiros adicionou pressão aos papéis do segmento, que deve sofrer com a desaceleração da economia e a menor demanda por crédito. Os papéis preferenciais do Bradesco avançaram 5,17%, a R$ 26,20, enquanto os do Itaú ganharam 4,51%, para R$ 39,40. As ações ordinárias do Banco do Brasil tiveram alta de 7,01%, para R$ 26,24.As ações do Bradesco haviam caído em nove dos dez pregões anteriores, acumulando perdas de mais de 17%, enquanto Itaú fechou no vermelho em oito dessas sessões, com queda acumulada de quase 16%.

A alta desta terça, no entanto, não reflete mudanças nas perspectivas de investidores para o país, apenas um movimento técnico do mercado financeiro de recomprar ações. O dólar fechou perto da estabilidade, a R$ 3,745. Nesta terça-feira, no entanto, o Banco Central não fez nenhuma intervenção adicional no mercado para conter a volatilidade da moeda. Na semana passada, a autoridade monetária afirmou que poderia colocar US$ 10 bilhões em contratos de swap (equivalente à venda futura de dólar) no mercado. Com informações da Folhapress.

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