PT vai registrar candidatura de Lula no dia 15 de agosto com grande ato em Brasília

PT vai registrar candidatura de Lula no dia 15 de agosto com grande ato em Brasília

A cúpula nacional do PT reuniu imprensa na sede do partido, em São Paulo, e anunciou que vai registrar a candidatura do ex-presidente Lula no dia 15 de agosto, em um grande ato em Brasília. Petistas voltaram a criticar a decisão que impediu a TRF4 (Tribunal Regional Federal da 4ª Região).

“O PT não vai arredar o pé da candidatura de Lula”, disse a senadora Gleise Hoffmann, presidente nacional do partido. “Vamos registrar Lula, vamos lutar pela candidatura de Lula”, reforçou a petista.

A senadora afirmou que a direção do partido vai organizar ações e mobilizações em todo o país, pedindo a soltura de Lula, e revelou que associações, entidades e parlamentares vão entrar com ações judiciais contra o juiz Sérgio Moro, que mesmo de férias em Portugal, se posicionou contra o cumprimento do habeas corpus concedido ao ex-presidente.

Moro teria ligado para um delegado da Polícia Federal requisitando que a decisão do desembargador Rogério Favreto, não fosse cumprida.

“Consideramos absolutamente grave o que aconteceu. Aprofundamento da instabilidade institucional, rompimento da ordem democrática. Ataque ao devido processo legal, vai levar o país a uma maior instabilidade”, afirmou Gleise.

Segundo a senadora, o ex-presidente, mesmo descrente de sua liberdade, ficou frustrado com o descumprimento da decisão judicial que garantia sua liberdade. Petistas e afirmam que a condenação contra Lula foi feita sem provas de seu envolvimento nos crimes de corrupção e lavagem de dinheiro.

“Lula é o único que tem condições de enfrentar o golpe e começar a desmontar pauta contra o povo brasileiro, contra os direitos, de impedir venda a Petrobras, Eletrobras e resgatar a soberania do país”, afirmou a presidente do PT.

Reformada
Mais cedo, em nota, os três deputados petistas que entraram com pedido de habeas corpus favorável a Lula, Paulo Pimenta (RS), Paulo Teixeira (SP) e Wadih Damous (RJ), afirmaram que a decisão do presidente do TRF4, desembargador Thompson Flores, ‘é ilegal e aprofunda o sentimento de injustiça e perseguição política contra o ex-presidente Lula e haverá de ser reformada’.