Preso, Delcídio encerra de vez trabalhos políticos na Capital

Preso há pouco mais de dois meses, o senador Delcídio do Amaral (PT) encerrou, de vez, seus trabalhos políticos em Campo Grande. A equipe do Correio do Estado flagrou equipes retirando móveis do escritório do petista, na Rua Antônio Maria Coelho, e os colocando em caminhão de mudança. A maior parte de seus funcionários também já foi dispensada.
PRISÃO
Delcídio foi preso na manhã do dia 25 de novembro depois de decisão do STF. Ele é acusado de atrapalhar as investigações da Lava Jato. O senador foi flagrado em conversa que negociava estratégia de fuga do ex-diretor da Petrobras, Nestos Cerveró.
O petista permaneceu preso em sala da sede da Polícia Federal em Brasília até o dia 18 de dezembro, quando foi transferido para presídio militar da cidade.
De lá para cá, pouca coisa se sabe sobre o senador. Informações extraoficiais indicavam que Delcídio estaria deprimido e revoltado com o PT pela falta de apoio. O partido chegou a pedir desfiliação dele da legenda, pedido ainda não foi analisado.
No início de dezembro, o senador contratou advogado especialista em delação premiada, Antônio Figueiredo Basto, e tudo indicada que acordo seria oferecido pela defesa para que o senador falasse, no entanto, por várias vezes, a defesa negou ter decidido pelo acordo de delação.
AUXÍLIO
Desde que foi preso, o senador continua recebendo R$ 5,5 mil de auxílio-moradia por mês pago pelo Senado. Por continuar com as prerrogativas parlamentares, o petista também recebe R$ 33,7 mil de salário.
No total, Delcídio receberá R$ 78,4 mil entre salário e auxílio-moradia referentes a dezembro e janeiro. Antes de ser detido, o senador morava em um hotel de luxo de Brasília, localizado a poucos metros do Palácio da Alvorada, residência oficial da Presidência da República. Correio do estado
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