Polícia de MS caça assaltantes, mas enfrenta boicote de colegas paraguaios

Jornal paraguaio afirma que durante operação realizada ontem, policiais de MS foram levados para endereço errado.

Equipes da Polícia Civil, da Garras (Delegacia Especializada Repressão a Roubos a Banco, Assaltos e Sequestros) e do DOF (Departamento de Operações de Fronteira) fazem uma mega operação na quarta-feira (7) em Capitán Bado, cidade paraguaia vizinha de Coronel Sapucaia (MS), a 400 km de Campo Grande.
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O motivo da operação ainda não foi informado oficialmente, mas fontes do governo paraguaio revelam que os policiais estão à procura dos assaltantes que na terça-feira (6) explodiram um carro-forte no município de Amambai para roubar pelo menos R$ 700 mil.

O Campo Grande News apurou que a polícia sul-mato-grossense recebeu autorização do governo do país vizinho e conta com apoio da Polícia Nacional na caçada aos assaltantes. As primeiras informações revelam que algumas pessoas já foram presas e armas apreendidas na zona rural de Capitán Bado.

Entretanto, a operação teria sofrido um suposto boicote de policiais paraguaios para não descobrir o esconderijo de uma célula do PCC (Primeiro Comando da Capital) em Capitán Bado.

Sem apoio dos colegas do outro lado da fronteira, a polícia de MS não conseguiu prender os bandidos envolvidos do assalto, segundo afirma o jornal ABC Color.

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De acordo com o jornal, o mais influente do Paraguai, as polícias Civil e Militar de Mato Grosso do Sul localizaram o esconderijo de um chefe do PCC do lado paraguaio, mas teriam sido levados por policiais paraguaios a outro endereço.

Informações apuradas pelo ABC revelam que a polícia de MS avisou a Polícia Nacional sobre o paradeiro dos assaltantes e pediram apoio para fazer a operação, mas policiais do 4º Comissariado de Capitán Bado teriam levado os agentes brasileiros para uma casa vazia.

A polícia sul-mato-grossense tinha a localização exata da casa onde supostamente se escondiam os criminosos, mas não podia chegar ao local porque estavam em território estrangeiro e tiveram de ser acompanhados por agentes paraguaios, segundo o ABC.

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