Como a morte dos shoppings vai mudar a cara dos Estados Unidos

O Credit Suisse chamou a atenção recentemente ao prever que 20% a 25% dos grandes shoppings centers fechados dos Estados Unidos devem encerrar operações no espaço de 5 anos.

Isso significaria o fim de 240 a 300 dos cerca de 1.200 shoppings existentes hoje no país. Os números são do CoStar Group, fornecidos pelo Conselho Internacional de Shopping Centers.

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Comércio eletrônico

Assim como o Credit Suisse, as analistas do Goldman apontam o comércio eletrônico e a mudança nos modelos de consumo como os grandes catalisadores da mudança.

Hoje, apenas 9% do varejo global é eletrônico: algo como US$ 2 trilhões em um mercado total de US$ 23 trilhões.

Em setores como comida, a parcela do comércio eletrônico fica entre 7% e 8%, enquanto em outras como livros e brinquedos, chega a 50%. Saiba mais: Conheça com a Tray as principais vantagens de atuar no comércio eletrônico Patrocinado

Há um abismo entre os ritmos de crescimento: 1% a 2% por ano em lojas físicas contra 14% a 15% no online, com impressionantes 30% de crescimento anual no comércio via celular (mobile).

Nada surpreendente se considerarmos que 91% dos americanos têm o seu smartphone ao alcance das mãos 24 horas por dia, 7 dias por semana.

Sem fronteiras

A própria divisão entre real e virtual é cada vez mais porosa. Se eu entro em uma loja para escolher e experimento uma roupa, mas compro no celular para evitar pegar uma fila, a compra foi ou não online?

Grandes marcas virtuais também têm investido na abertura de lojas físicas e a Amazon acaba de comprar a rede de alimentos saudáveis Whole Foods por US$ 13,7 bilhões.

O sucesso no varejo será fruto de um bom casamento entre as duas dimensões: “o paradigma não é uma coisa ou a outra”, diz Kim Posnett, diretora global de internet na banca de investimentos do Goldman. Por dentro do assunto: A urgência da cultura digital para o Varejo segundo a TOTVS Patrocinado

Há uma mudança mais ampla em como as pessoas gastam. Dinheiro e disposição não faltam: a renda disponível e a confiança do consumidor americano subiram de forma consistente desde a crise financeira.

Mas há um foco no acesso, ao invés da posse, e na experiência como um todo ao invés do produto isoladamente.

“As pessoas estão gastando em viagens, restaurantes, mídia, entretenimento e acomodação ao invés de acessórios, vestuário e bens de consumo pessoais, como no passado. Para os shoppings, isso significa mais cinemas, restaurantes e oportunidades baseadas em experiências”, diz Kathy.
Exame

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