Guarda municipal é preso com armamento avaliado em quase R$ 1 mi

O Guarda Municipal M.R, 42 anos, foi preso, com pistolas, fuzis, carregadores, arma de choque e munições avaliados no mercado legal em torno de quase 1 milhão de reais. O guarda, que e tinha passado no concurso da Agepen(Agência Penitenciaria do Estado de Mato Grosso do Sul), foi preso no domingo depois denúncia recebida pela polícia.

Em operação em conjunto do Garras (Delegacia Especializada de Repressão a Roubo a Bancos, Assaltos e Sequestros) e o Batalhão de Choque da Policia Militar, o guarda municipal foi preso em posse 18 fuzis, 17 pistolas, uma arma de dar choque em gado e pelo menos 700 munições.

Segundo o delegado Fabio Peró, a polícia recebeu uma denúncia na manhã de sábado que um guarda município iria fazer transporte de armas. As inteligências das policias do Garras e Choque monitoraram o guarda que foi preso na manhã de domingo (20), por volta das 9 horas, dentro do carro na rua José Rodolfo Pinho, no bairro São Bento. Ao ser preso o guarda levou os policiais em dois endereços antes de entregar onde estava as armas. No primeiro local, no bairro Caiobá, foi encontrado um veículo fiat Uno branco roubado. Essa primeira casa mora uma das mulheres do acusado. Na sequência, o guarda levou os policiais em outra casa da outra mulher do acusado no bairro Rouxinois. As duas mulheres do guarda sabiam da relação dupla que eles tinham. Depois de andar por esses bairros, o guarda levou finalmente os policiais ao lugar onde estava o arsenal, na rua José Luis Pinheiro 485, onde foram encontrados quatro carabinas 556, 17 pistolas nove milímetros, uma arma calibre 12, outra arma longa calibre.22, um revólver 357, quatro pistolas .40, um calibre 380, uma pistola calibre 22, além 17 fuzis AK47. Também foram apreendidos silenciadores e carregadores.

Segundo o subcomandante do Choque, capitão Rigoberto Rocha, cada pistola no mercado legal custa em média 7 mil reais e cada fuzil está em torno de 35 mil reais. Essas armas aprendidas provavelmente são do Paraguai e estavam com a numeração raspada. Ele explicou ainda que as armas estavam carregadas prontas para serem usadas.

O delegado Peró explicou ainda que não tem ainda uma linha de investigação concreta para trabalhar, mas acredita que essas armas deveriam ser usadas para crimes aqui no Estado. Ele comentou que ficou impressionado com tantas armas apreendidas em Campo Grande. “Normalmente esse tipo de apreensão é feita na fronteira. É novidade aqui em Campo Grande”, explica.

O delegado argumenta ainda que o armamento bate com o utilizado em outros crimes aqui em Campo Grande, mas precisaria ainda ser periciado as armas para ver se tem alguma ligação com homicídios ou outros crimes.