Grupo que executou policial civil em academia é identificado pela polícia

Grupo que executou policial civil em academia é identificado pela polícia
Mandados de prisão já teriam sido expedidos
Polícia já teria identificado grupo que executou policial em academia (Reprodução)
A polícia já teria identificado um grupo, de pelo menos seis pessoas, na execução do policial civil, Aquiles Chiquin Júnior, na última terça-feira (14), em uma academia na região central de Paranhos, cidade localizada a 477 quilômetros de Campo Grande.
Segundo informações policiais, as investigações já estariam bem avançadas e mandados de prisão já teriam sido expedidos para o grupo, que é composto por brasileiros e paraguaios. Ainda de acordo com informações o mandante do crime também já teria sido identificado pela polícia.
Informações ainda revelam que a chacina, que ocorreu na cidade em outubro de 2015 teria ligação com a morte do policial civil, Aquiles Chiquin Júnior, na última terça-feira (14). A força tarefa composta por oito delegados do Estado ainda está na cidade até a prisão e elucidação do caso.
O crime
O policial civil Aquiles Júnior foi executado com uma saraivada de tiros de fuzil calibre 5.56. Foram mais de 26 disparos e ele teve parte do corpo dilacerado por volta das 19 horas desta terça-feira (14). O crime aconteceu em uma academia de musculação, na Avenida Marechal Deodoro, no centro de Paranhos.
De acordo com testemunhas, seriam três autores que chegaram em um Volkswagem Gol vermelho e um deles, com o fuzil, disparou uma rajada. Outras quatro pessoas foram atingidas e estão hospitalizadas.
O delegado Roberto Duarte Farias, lotado em Coronel Sapucaia e Fabrício Dias dos Santos de Sete Quedas foram para Paranhos. Demais policiais e outros agentes de cidades próximas foram para a cidade. Após o crime os autores teriam fugido em sentido ao Paraguai. Aquiles que é de Paranhos entrou na Polícia Civil em 2014.
Relembre a chacina
A chacina ocorreu em Paranhos, no centro da cidade, na Rua Marechal Deodoro, no dia 19 de outubro de 2015. No local morreram três pessoas, Bruno Vieira de Oliveira, de 26 anos, Mohamed Youssef Neto, de 26 anos e Rodriga Silva, de 28 anos. No hospital morreram Arnaldo Andres Alderete Peralta, de 32 anos, e Denis Gustavo Gonçalves, de 23 anos.
Já Anderson Cristiano Betoni, de 27 anos, foi encaminhado junto com Diego Alderete Peralta, de 26 anos, irmão de Arnaldo, para Dourados. Diego teve uma perna amputada.
De acordo com informações, homens que estavam em dois veículos atiraram contra as sete vítimas que estavam em uma padaria. Dois suspeitos chegaram a serem abordados por uma equipe da Força Nacional, mas foram liberados.
Na ocasião, mais de 100 tiros de pistola 9mm e fuzil 765 foram disparados contra sete rapazes que estavam no local.