Avisou sobre blitz de trânsito em grupo do WhatsApp, tinha PM e se deu mal
Muita gente pode não saber, mas postar aviso de blitz de trânsito nas redes sociais pode ser entendido pelas autoridades policiais como atentando contra a segurança de serviço de utilidade pública. Foi o que aconteceu com um jovem de 24 anos, na noite de sexta-feira (31), em Brasilândia, distante 366 km de Campo Grande.
Por volta das 20h, ele tirou foto de uma viatura, durante uma blitz na rua Dr. Teixeira de Carvalho, esquina com Alameda Arthur Hoffing, e postou “quem tiver errado corta a volta” em um grupo onde os participantes trocam informações sobre operações policiais de trânsito, para ‘escapar’ de possíveis autuações e apreensões de seus veículos, por conta de irregularidades.
O jovem, que teria várias passagens pela polícia, só não poderia imaginar, segundo o boletim de ocorrência, que entre os integrantes do grupo havia justamente um policial militar. Ele foi conduzido à Delegacia de Polícia Civil do município e autuado por atentado contra a segurança de serviço de utilidade pública.
A Polícia Civil reforça que alertar sobre locais onde há policiamento ostensivo e blitz é um desserviço à população e utilizar as redes sociais para isso é um ato delituoso previsto em lei. A pena para o crime é de um a cinco anos de reclusão, além de multa