Dormir menos de cinco horas por noite duplica o risco destas doenças

E não é tudo. Dados do estudo, citado pelo The Sun, mostram que quem sofre de insônias também está em risco. Os investigadores acreditam que noites mal dormidas fazem com que o cérebro não tenha tempo de eliminar os níveis de Beta-amiloide  em excesso no cérebro. Em causa está uma proteína fibrosa tóxica que leva à perda progressiva de neurônios.

O estudo, que envolveu participantes com uma idade média de 76 anos, identificou, assim, uma ligação entre as perturbações do sono, o dobro do risco de incidência de demência e mortalidade por todas as causas durante os próximos quatro a cinco anos, aponta o principal autor do estudo, Charles Czesiler. Para o responsável, os dados da investigação reforçam “a importância do sono para a saúde do cérebro”, pelo que alerta para a necessidade de mais estudos sobre a eficácia da melhoria do sono, do tratamento das perturbações do sono, o risco da doença de Alzheimer e de mortalidade.

Recorde-se que demência é um termo genérico utilizado para designar um conjunto de doenças, como o Alzheimer, que se caracterizam por alterações cognitivas que podem estar associadas a perda de memória, alterações da linguagem e desorientação no tempo ou no espaço. Para a maioria não existe tratamento e também não há uma forma definitiva de prevenir a demência.