Dois ministérios são incendiados em Brasília; governo evacua prédios

Para evitar que manifestantes se aproximem do Congresso Nacional, a PM faz uso de bombas de gás….

Todos os prédios da Esplanada dos Ministérios, em Brasília, estão sendo evacuados na tarde desta quarta-feira (24) após os ministérios da Agricultura e da Fazenda sofrerem um incêndio do lado externo. Os funcionários dos ministérios estão estão sendo retirados dos prédios pelas saídas dos fundos. Para evitar que manifestantes se aproximem do Congresso Nacional, a Polícia Militar do DF faz uso de bombas de gás lacrimogêneo.
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Av.Carlos Antonio Lopez / Las Residentas
PEDRO JUAN CABALLERO – AMAMBAY – PARAGUAY

Um manifestante foi ferido gravemente e perdeu parte da mão, segundo apurou reportagem. Outro manifestante foi ferido a bala. Segundo informações da Secretaria de Estado de Segurança Pública do DF, cerca de 35 mil manifestantes estão, neste momento, na Esplanada. Parte deles tentou invadir o perímetro de segurança restrito próximo ao Palácio da Justiça, mas foi contido pela PM.

A confusão começou quando os manifestantes tentaram furar uma barreira feita pela polícia para se aproximar do Congresso. A todo momento, grupos de policiais tentam dispersar manifestantes, que estão espalhados pela Esplanada dos Ministérios. Vários atiram pedaços de pau e pedras em direção aos policiais, enquanto os trios elétricos das centrais sindicais estão praticamente no meio do fogo cruzado.
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Enquanto isso, do lado de dentro do Congresso, deputados de oposição ao governo federal ocuparam a Mesa Diretora da Câmara em protesto contra o presidente Michel Temer (PMDB) e pediram o encerramento dos trabalhos na Casa. Vice-presidente da Câmara, André Fufuca (PP-MA), suspendeu a sessão por dez minutos depois de uma confusão.

A Marcha das Centrais Sindicais, como está sendo chamado o ato, protesta contra as reformas propostas pelo governo federal e pede a renúncia do presidente Michel Temer. Os manifestantes se reuniram pela manhã em frente ao estádio Mané Garrincha e depois seguiram em caminhada até o Congresso passando pela Esplanada dos Ministérios.

Mais cedo, um grupo pequeno de pessoas com rostos cobertos provocam os policiais, jogando garrafas de água e pedaços de madeira contra os agentes e tentando furar a barreira colocada na avenida das Bandeiras, em frente ao Congresso.

Em reação, policiais militares a cavalo lançaram bombas e atiraram balas de borracha em direção aos manifestantes no gramado da Esplanada. Forças de segurança fizeram outras barreiras nas pistas da Esplanada, também lançando bombas de gás contra manifestantes.
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Lideranças do movimento pediam calma, orientam todos a não provocar a polícia e gritam “sem violência”.

De cima dos trios elétricos, lideranças continuavam discursando. “Não são essas bombinhas que jogam em nós que vão tirar o brio dos trabalhadores do Brasil”, disse uma delas.

As forças de segurança tentaram manter os manifestantes na mesma linha dos trios elétricos, estacionados a cerca de 300 metros do Congresso.

Mais cedo, também houve uma pequena confusão entre policiais e manifestantes que não queriam passar pela revista.

A avenida das Bandeiras é o limite para a chegada dos manifestantes. A Secretaria de Segurança e da Paz do Distrito Federal informou que os participantes do protesto não poderão chegar até a praça dos Três Poderes.

Mais cedo, a estimativa da Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal é que cerca de 25 mil pessoas participavam da marcha. Brasília recebeu 500 ônibus com caravanas de outros Estados que vieram à capital para o protesto.

Durante a marcha, líderes sindicais anunciaram no carro de som que nenhum mascarado ia entrar no movimento. “Estamos de olho”, anunciaram e pediam que quem estiver com o rosto coberto que tirasse a máscara.
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Parlamentares de partidos da oposição se juntaram à marcha por volta de 13h e subiram em um dos carros de som que cruzava a Esplanada dos Ministérios, mas disseram que só iam discursar quando estiverem na frente do Congresso Nacional.

Entre eles, estão os senadores Lindbergh Farias (RJ), Paulo Rocha (PA) e Gleisi Hoffman (PR), todos do PT, e a deputada federal Jandira Feghali (PCdoB-RJ).

Com informações UOL.