Assassino foragido da justiça há 12 anos, é morto a tiros na fronteira

Assassino foragido da justiça há 12 anos, é morto a tiros na fronteira
Foragido da justiça há 12 anos pelo assassinato de uma cabelereira em Naviraí que chegou a ganhar repercussão nacional, Marcos Alves Ferreira foi morto a tiros em casa na cidade de Ponta Porã, na quarta-feira (16). Ele vivia na cidade que fica na fronteira do Brasil com o Paraguai, usando o nome falso de Estevão Rodrigues de Melo, 50, e só foi achado pela polícia após sua morte.
De acordo com o Tá na Mídia Naviraí, quatro homens chegaram à casa de Marcos, localizada no bairro Jardim das Oliveiras, na quarta-feira, a bordo de uma camionete Toyota Hilux, cor prata. Sem mediar palavras, eles teriam realizado vários disparos contra a vítima, que revidou ao ataque matando um dos seus executores, que foi identificado como, Clecio Azevedo Lopes (39).
Clecio morreu no portão da casa. Outros três conseguiram fugir deixando para trás as armas do crime, sendo uma pistola do calibre 380 e fuzil modelo Ak 47 do calibre 762. Marcos estariam esperando os pistoleiros com uma submetralhadora de calibre 9mm que desapareceu do local do crime e um revólver calibre 38 que foi apreendido pela Policia Civil. Ele foi atingido por vários tiros de pistola e fuzil, e faleceu dentro da residência.
Quando foi registrado o crime, a vítima foi identificada pelo nome de Estevão. No entanto, após investigações foi constatado que esse era o nome falso usado por Marcos. Ele era procurado desde 2004 pelo assassinato da cabelereira Jucelia Faustino Antunes. O caso chocou a todos na época e chegou a ganhar repercussão nacional.
Na época, Marcos, ex Policial Militar, estava tentando reatar com Jucélia, com quem teria convivido por cinco anos. Mas, ela não aceitou. Na noite do crime, Marcos achou que ela estava saindo com outro rapaz e por ciúme a matou com cinco tiros. O crime aconteceu minutos após a virada de ano.
Seis dias após o bárbaro crime, Marcos se apresentou na delegacia de polícia de Dourados, onde confessou e saiu livre para responder em liberdade. Mas, depois desapareceu e foi expedido um mandado de prisão. Desde então ele se encontrava foragido da Justiça.
Policiais Civis da DAM (Delegacia da Mulher de Naviraí), que trabalham no caso, chegaram a realizar diligencias e investigações na cidade de Dourados, onde Marcos tinha uma residência que foi vendida dias após o crime, e também na cidade de Ponta Porã na fronteira com o Paraguai, onde segundo informações seria o local que ele estaria morando atualmente. Ao se mudar para Ponta Porã, Marcos conseguiu documentação falsa, e passou a viver com o nome de Estevão.