Neurofinanças: a ciência que busca desvendar o cérebro para ficarmos mais ricos (e felizes)

Ganhar US$ 100 pode deixar muitas pessoas felizes, mas perder US$ 100 pode provocar uma emoção ainda mais forte do que alegria.

Esse é o exemplo escolhido por Arman Eshraghi, professor de Finanças e Investimentos da Universidade de Cardiff, no Reino Unido, para explicar o que ele e colegas já observaram no cérebro, através da ressonância magnética, quando o assunto é dinheiro.

“As perdas desencadeiam uma maior atividade em áreas do cérebro associadas a emoções negativas do que ocorre nos polos de prazer quando há lucro”, explica Eshraghi.

Embora, por motivos óbvios, o cérebro sempre tenha sido um tema de estudo da área médica, nas últimas décadas pesquisadores de economia e finanças também têm se interessado por ele, buscando respostas sobre nosso comportamento como investidores a consumidores.

Nasceu, então, a área das neurofinanças.