PRESO PELA PF.Metido a valente, ‘playboy ostentação’ coleciona problemas com a Justiça

PRESO PELA PF.Metido a valente, ‘playboy ostentação’
coleciona problemas com a Justiça
Marcel teve prisão preventiva decretada pela Justiça

Quem observa um pouco das redes sociais de Marcel Costa Hernandes Colombo, 31 anos, pensa que a vida do empresário, que ficou conhecido como “playboy”, era mesmo pura ostentação. Viagens internacionais, festas badaladas, regadas a bebidas e comidas caras, acessórios e veículos de luxo, tudo do mais alto valor. Mas, fora dali, a história parece bem diferente.

Na Justiça, Marcel tem pelo menos dois processos, um de execução de dívida e outro por quebra de contrato. O empresário também coleciona várias passagens pela polícia, a maioria por ameaça e violência. Além disso, no ano passado, protagonizou um caso de desacato policial e ficou famoso depois de ter vídeo íntimo vazado na internet.
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No site do Tribunal de Justiça do Estado consta que, em 2014, Marcel foi processado por quebra de contrato firmado em 2012.

O autor da ação cobra R$ 52.831,17 do comerciante, que teria adquirido um ponto na Rua Euclides da Cunha e não pagou pela compra. Já no ano passado, uma cooperativa de crédito iniciou ação para cobrar R$ 31,7 mil que o empresário havia pego emprestado.

Não bastassem as dívidas, parece que Marcel envolvia-se em confusão. Conforme a Polícia Civil, as denúncias contra ele começam em março de 2010, quando o “playboy” foi preso, acusado de violência doméstica. Já em setembro de 2011, ele foi parar na delegacia por ter ameaçado uma pessoa. No ano seguinte, outro boletim de ocorrência por ameaça.

Depois de julho de 2014, as situações foram só piorando. Marcel foi denunciado por agredir um homem em uma casa noturna na Avenida Afonso Pena. No ano passado, na saída para Rochedinho, mais acusações de ameaça e uma denúncia por realizar eventos sem alvará.

A divulgação de um vídeo íntimo, em que aparece mantendo relações sexuais com uma jovem numa piscina, foi o auge das polêmicas envolvendo o empresário. O vídeo teve milhares de visualizações e viralizou na internet.

PERTURBAÇÃO

Em abril do ano passado, cansados de tanta baderna e som alto, vizinhos de uma mansão no bairro Carandá Bosque chamaram Polícia Militar. Era madrugada do dia 21, quando os policiais chegaram ao local e flagraram som alto e perturbação de sossego. Marcel e mais dois colegas, Alan Silva Santelli e Thiago Zaparolli Figueiredo Testa, foram levados pela delegacia proque além do incômodo que causaram aos vizinhos, desacataram policiais.

Já na delegacia, ele chegou a zombar de jornalistas, dizendo que logo seria solto e que tinha as contas em dia. Até mostrou um maço de dólares para uma equipe de reportagem que fazia cobertura da prisão. Como o crime foi classificado como de “baixo potencial ofensivo”, ele e os colegas foram ouvidos e liberados.
JL MAT.CONST.
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OPERAÇÃO HARPÓRATES

Foi a ostentação que denunciou as atividades ilícitas dele à Polícia Federal. Na casa de Marcel foi apreendida uma pistola calibre 6.35 mm sem registro, diversos frascos de perfume de origem estrangeira, roupas de países da América Latina, como o Peru, soco inglês, remédios anabolizantes sem autorização da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e R$ 2,2 mil em notas falsas. Os produtos apreendidos embasaram a prisão em flagrante do suspeito.

Além da casa de Marcel, buscas e apreensões foram feitas na loja e no quarto de hotel onde mora Rogério Rodrigues dos Reis. Conhecido por vender produtos eletrônicos comprados nos Estados Unidos (EUA) e comercializados com preço abaixo dos praticados no mercado, em Campo Grande.

“Os dois ostentavam um padrão que não era compatível. A gente recebeu uma grande quantidade de denúncia dos dois. De que playboys da cidade estavam ostentando uma vida incompatível, com luxo, festas regadas a bebidas”, destacou o delegado Franco.

De acordo com a Receita Federal, a operação é o desdobramento de duas investigações que desvendaram esquemas de prática do crime de descaminho e possível lavagem de dinheiro.

A primeira envolve a comercialização de uma grande quantidade de produtos eletrônicos em uma loja sediada num hotel desta capital, expondo à venda mercadorias de alto valor agregado, como smartphones, notebooks, equipamentos de informática e de som, dentre outros.

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A segunda investigação constatou que roupas de grife, de origem estrangeira, foram introduzidas no mercado nacional sem a sua regular importação e, posteriormente, eram vendidas em lojas dos investigados.

Consta que Marcel é sócio ou responsável legal por duas empresas em Campo Grande. Juntas, elas somam capital de R$ 130 mil. A Colombo Negocios On-Line Ltda – ME, com sede na Rua Marques de Pombal e a M. C. H. Colombo & Cia Ltda – ME, na Rua Piratininga.
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