Soja: Ciência avança no estudo da resistência

Os pesquisadores estudaram os sinais químicos envolvidos na comunicação célula a célula
Pesquisadores especializados em patologia de plantas da Universidade de Kentucky descobriram a função e a colocação de outro componente em um caminho que desencadeia a resistência de plantas a doenças. De acordo com os cientistas, o resultado desse estudo é um passo mais perto de entender o caminho que permite que as plantas se afastem de infecções secundárias.

Os pesquisadores estudaram os sinais químicos envolvidos na comunicação célula a célula e descobriram que é assim que o tecido infectado por patógenos permite que outras partes da planta se preparem contra futuras infecções. Eles concluíram também que o ácido pipecólico, um pequeno composto orgânico derivado da lisina, inicia o processo induzindo o acúmulo de radicais livres.

Segundo Pradeep Kachroo, da Faculdade de Agricultura, Alimentos e Meio Ambiente da Universidade de Kentucky, os pesquisadores da área já sabiam que os ácidos eram importantes para a resistência das plantas. No entanto, eles ainda não tinham descoberto como esses componentes agiam e qual a forma de estimulá-los.

“Os cientistas sabiam da importância do ácido pipecólico na sinalização sistêmica, mas não entendiam como ele se relacionava com os outros sinais químicos sistêmicos conhecidos. Nós agora não só sabemos como funciona o ácido pipecólico, mas também como este produto químico coopera com os outros sinais”, explicou.

Para Aardra Kachroo, professor da mesma faculdade, “os produtos químicos são como uma equipe. Você precisa de todos os membros, e seus papéis mudam em relação uns aos outros, não apenas em locais diferentes da planta com relação à presença de patógenos, mas também com relação ao momento da infecção”.

Fonte: Agrolink