Laguna Carapã lidera colheita do milho safrinha em Mato Grosso do Sul

Laguna Carapã lidera a colheita do milho safrinha em Mato Grosso do Sul. De acordo com Boletim Casa Rural do Siga MS (Sistema de Informação Geográfica do Agronegócio), as máquinas já avançaram por mais de 70? área cultivada no município. Em todo o Estado, com área plantada de aproximadamente 1,918 milhão de hectares, a média apurada até 19 de julho já alcançava 43,6%.

Divulgado na terça-feira (23) pela Aprosoja-MS (Associação dos Produtores de Soja de Mato Grosso do Sul), o levantamento manteve a otimista projeção de 10,127 milhões de toneladas produzidas, com produtividade média de 88 sacas por hectare.

Nova Andradina (70%) e Batayporã (60%), na região Sudeste, completam a lista dos três municípios sul-mato-grossense que mais avançaram na colheita, liderada por Laguna Carapã.

Na região Sul, Dourados e Jateí têm 50? área colhida, Douradina, Caarapó e Vicentina aproximadamente 43%, Itaporã quase 40% em Fátima do Sul pouco mais de 20%. Não há dados sobre Deodápolis e Glória de Dourados.

De acordo com o Siga MS, a região Norte está com a colheita mais avançada, em média de 57,2%, enquanto a região Centro está com 44,9? região Sul com 41,1%. “A área colhida até o momento, conforme estimativas do Projeto SIGA, é de aproximadamente 836.248 hectares”, detalha.

Ainda, segundo o levantamento, com o avanço da colheita as estimativas de produção e produtividade, anteriormente apontadas em 9,552 milhões de toneladas e 83 sacas por hectare, respectivamente, puderam ser revistas para 10,127 milhões de toneladas e 88 sacas por hectare.

“Com o andamento da colheita, os primeiros números de produtividade mostraram-se melhores dos que as expectativas iniciais, com médias acima de 100 sc/ha, de forma que, considerando que 90?s lavouras efetuaram o plantio até 15 de março, ou seja, na janela ideal para o plantio, e com o clima favorável no desenvolvimento da safra, foi feita a revisão da produtividade, passando-se de 83 sc/ha para 88 sc/ha, um aumento 6,02% no potencial esperado de produtividade de grão”, detalha o boletim.

Os pesquisadores citam ainda que, “prevendo que futuros efeitos climáticos pudessem reduzir a produtividade do milho, a equipe SIGA-MS sempre foi bem cautelosa na estimativa de produtividade da safra”, e “mesmo com a ocorrência de geada nos dias 6, 7 e 8 de julho em algumas áreas, esta não afetou a nossa estimativa de produtividade até o momento”.

Fonte: André Bento/ DouradosNews