Weber toma posse e mulheres chefiam maioria das cortes superiores

Além da nova presidente do TSE, Cármen Lúcia preside o STF e Laurita Vaz está à frente do Superior Tribunal de Justiça (STJ)

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POLÍTICA INÉDITO

A ministra Rosa Weber tomou posse hoje (14) no cargo de presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), durante sessão solene no plenário da Corte.

Ela é a segunda mulher a presidir o TSE em mais de 70 anos de criação do tribunal. A primeira foi Cármen Lúcia, em 2012. Caberá a ela organizar as eleições de outubro, que serão realizadas no dia 7.

Rosa Weber, que é ministra do Supremo Tribunal Federal (STF), já ocupava a vice-presidência do tribunal e vai suceder a Luiz Fux, que concluiu período máximo de dois anos no cargo. O mandato irá até agosto de 2020.

A partir da posse da ministra, pela primeira vez na história do Brasil, a chefia da maioria dos tribunais superiores do país passa a ser feita por mulheres, já que Cármen Lúcia preside o STF e Laurita Vaz está à frente do Superior Tribunal de Justiça (STJ).

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De acordo com informações do portal G1, os outros dois tribunais superiores são comandados pelos ministros João Batista Brito Pereira (Tribunal Superior do Trabalho) e José Coêlho Ferreira (Superior Tribunal Militar).

Além dos tribunais, as mulheres também ocupam o comando de outros órgãos que atuam diretamente no Poder Judiciário: Raquel Dodge é a atual procuradora-geral da República, e Grace Mendonça é ministra da Advocacia-Geral da União (AGU).

Sessão

Também na sessão desta terça, foram empossados os ministros Luís Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal (STF), como vice-presidente do TSE, e Jorge Mussi, do Superior Tribunal de Justiça, que será corregedor-geral da Justiça Eleitoral.

O TSE é formado por sete ministros, dos quais três são do STF, sendo um o presidente da Corte. Dois ministros são do STJ, um dos quais é o corregedor-geral da Justiça Eleitoral, e dois juristas que representam os advogados e são nomeados pelo presidente da República.

Nas eleições de outubro, além de organizar o pleito, o tribunal vai deferir os registros de candidatura de candidatos à Presidência da República e todos os recursos que os envolvem.