A jornalista Heloísa Villela assume o câncer em rede nacional

A jornalista Heloísa Villela assume o câncer em rede nacional

A jornalista Heloísa Villela, de 55 anos, revelou em rede nacional sua luta contra o câncer de mama. Trabalhando atualmente na TV Record, ela apresentou o Domingo Espetacular sem peruca, mostrando um corte bem curto e grisalho.

Heloísa, que também trabalhou para a Globo como correspondente em Nova York por mais de 15 anos, não deixou de trabalhar, mesmo com o diagnóstico da doença. Conforme publicado pelo site Metrópoles, ela afirmou ao Notícias da TV que está curada.

“Em princípio, eu estou [totalmente curada]. Porque não tenho nenhuma mancha suspeita, nenhuma massa estranha que possa ser câncer, os exames todos que eu fiz indicam que no momento eu estou livre da doença. Mas ainda é uma fase muito recente do tratamento para afirmar isso. Estou sendo acompanhada mais intensamente, a cada seis meses vou fazer uma série de exames, porque eu faço parte dessa pesquisa”, contou.

A decisão de assumir a aparência diante das câmeras também foi assunto. “Ninguém [na TV] nunca me falou que eu não podia [deixar os cabelos brancos]. Mas é uma coisa meio do Brasil. As mulheres têm que parecer novinhas, não podem ter cabelo branco. Não ia pegar bem”, disse ela.

Sobre a descoberta do câncer e o tratamento, Heloísa Villela não escondeu as dificuldades. “Imediatamente o susto é grande. Por sorte, na semana em que eu descobri, meu filho não estava em casa, estava viajando com o pai, numa colônia de férias. Não tinha ninguém em casa. Então eu chorei a semana inteira. Eu chorava e parava, parava e chorava. Você começa a pensar em tudo o que você vai passar e não sabe se vai ter uma solução, se vai morrer por causa da doença”, explicou.

“A primeira semana é a pior possível, a pior de todas, sem dúvidas. Pior do que qualquer quimioterapia que eu fiz. Muito pior. É a semana do impacto da notícia. E aí, quando ela foi se aproximando do fim, eu só queria saber de marcar exames e fazer coisas. Pra mim, o único conforto era agir, para pelo menos saber que estava lutando”, completou.