Paraguai já não tem pacientes na UTI por coronavírus

Presidente credita resultado a quarentena adotada três dias após o registro do primeiro caso; país terá retorno gradual às atividades de trabalho e lazer em 4 de maio, mas irá manter fronteiras fechadas e ensino a distância até dezembro. Paraguai tem tem 239 infectados e 9 mortos pela covid-19.

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Por France Presse

29/04/2020 20h54  Atualizado há 2 horas


 Paraguaios são vistos na Ponte da Amizade, na fronteira entre Brasil e Paraguai, em foto de 13 de abril — Foto: Reuters/Christian Rizzi 
 Paraguaios são vistos na Ponte da Amizade, na fronteira entre Brasil e Paraguai, em foto de 13 de abril — Foto: Reuters/Christian Rizzi 

Paraguaios são vistos na Ponte da Amizade, na fronteira entre Brasil e Paraguai, em foto de 13 de abril — Foto: Reuters/Christian Rizzi

Paraguai já não tem pacientes com a covid-19 em unidades de terapia intensiva, anunciou o presidente Mario Abdo Benítez nesta quarta-feira (29), em entrevista coletiva.

“Podemos dizer que hoje não temos uma só pessoa em terapia intensiva” devido ao novo coronavírus, declarou Abdo ao lançar uma plataforma virtual na qual a população poderá controlar o destino das verbas destinadas ao combate à pandemia.

No total, o Paraguai tem 239 infectados e 9 mortos pela covid-19.

Abdo disse que a redução dos casos é consequência direta da drástica decisão adotada no dia 10 de março de decretar uma quarentena obrigatória e paralisar as atividades não essenciais, três dias após o registro do primeiro caso no país, “antes mesmo das medidas recomendadas pela Organização Mundial de Saúde”.

“Estamos bem e vamos ficar melhor”, afirmou o presidente.

A partir de 4 de maio o Paraguai adotará a chamada “quarentena inteligente”, um retorno gradual às atividades de trabalho e lazer com medidas de distanciamento social e higiene.

Mas o governo decidiu manter o fechamento das fronteiras e implementar o ensino a distância até o mês de dezembro.

A quarentena obrigatória, que será mantida até o próximo domingo, só permite sair de casa para ir a mercados, farmácias e bancos