Horacio Cartes veio a Goiânia para a abertura da Conferência Internacional Goiás
Quem acha que o mundo está perdido, não tem jeito, engana-se. Se foi preciso sair um papa da Argentina para contribuir para a moralização da Igreja Católica Apostólica Romana no mundo, com Francisco. A agora a pedofilia dos padres e bispos sofre castigo, que tanto envergonhava os católicos, e o Banco do Vaticano enriquecendo setores podres do clero, tem freio mais ajustado. Com certeza, o mundo católico respira mais aliviado. E o que o Paraguai, afinal, tem a ver com isso?
Pois bem, o Paraguai, que viveu a ditadura de Alfredo Stroessner e sucessivos governos corruptos, tem um presidente, Horacio Cartes, um milionário empresário, dá demonstrações de integridade ao seu governo. E diz publicamente que “não tolera” que roube do povo. Sua frase ecoou bem em meio a uns duzentos empresários que compareceram na última quarta-feira em Goiânia.
Horacio Cartes veio a Goiânia para a abertura da Conferência Internacional Goiás – Paraguai, transcorrida no auditório da Fieg, e deu uma aula de transparência de como dever ser uma gestão governamental.
Com certeza, Cartes não quis ensinar moralismo a ninguém, mas a lição foi dada a uma sociedade, como a brasileira, que não guarda boa imagem dos políticos. Justamente porque tem faltado decência. Os escândalos da Lava-Jato, a Petrobrás, entre outros, estão na mídia diariamente.
O dirigente disse publicamente na Fieg que seu país vive um processo de transformação nunca antes visto. “E apesar de gerar algumas preocupações, reações e resistência daqueles que se sentem mais à vontade com o modelo anterior, posso assegurar-lhe que esta transformação está fechando as portas a políticas ruins, como a corrupção, que há muito atrasou o desenvolvimento econômico e social do país”.
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E refletindo a sua fala para o Brasil, deixa claro que as grandes empreiteiras como Odebrecht não terão vez no Paraguai. Pelo menos em seu governo, tirou de letra.
Horacio Cartes procurou em Goiânia mostrar aos empresários que podem tranquilamente investir no Paraguai. Traduzindo em miúdos: há segurança jurídica no país, as reformas básicas, como a trabalhista, por exemplo, foram apresentadas pelo executivo e aprovadas pelo Congresso Nacional. Há perfeita paz social, um grande legado, sem dúvida, de um presidente que vê encerrar seu mandato no ano que vem.
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O Paraguai, hoje, se abre para o mundo. E Cartes enxergou, demonstrando sua visão pragmática, que o seu país não pode nem deve ficar restrito aos seus restritos sete milhões de consumidores. Para tanto, quer abre parcerias com o Brasil, onde insere Goiás; Argentina, Uruguai e demais países componentes do Mercosul. A inserção do Paraguai no mundo hoje transcende fronteiras e continentes.
O presidente paraguaio defende a construção de “uma ordem mundial democrática e equitativa, desenvolvendo relações entre Estados soberanos e independentes, com base no respeito, na confiança e na prioridade da convivência pacífica, nas quais as mesmas oportunidades podem ser dadas e encorajadas entre todas as nações”.
Ao concitar o empresariado goiano a investir no seu país, observa que no seu país a burocracia é palavrão. “No Paraguai temos uma visão com responsabilidade social, promovendo o desenvolvimento de uma maior produção de energia limpa e renovável. Temos duas represas hidrelétricas impressionantes: a de Itaipú, que compartilhamos com o Brasil, e a de Yacyretá, compartilhada com a Argentina. Este ano, Itaipu Binacional foi incorporada à Rede Mundial de Reservas de Biosfera da Unesco, com a admissão da Mata Atlântica do Alto Paraná”.
Hoje, o Paraguai vive uma democracia representativa completa, com uma autêntica divisão de poderes, com processos eleitorais inquestionáveis e com pleno vigor do estado de direito. Demos sinais claros à comunidade internacional, tanto pública como privada, sobre a melhoria do país como destinatário de investimentos, cooperação e acordos.
Nos últimos anos, o crescimento econômico no Paraguai tem sido constante, com uma média anual de 5,2%, sendo um dos mais altos da América do Sul. Da mesma forma, reduzi as taxas de pobreza. O próprio presidente Horacio Cartes, no entanto, reconhece que ainda enfrenta grandes desafios para erradicá-lo, devido aos longos anos de negligência no passado.
Que a aula do governante paraguaio sirva de padrão aos políticos brasileiros e latino-americanos.
(Wandell Seixas, jornalista)
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