O dedo de Soros nas agressões praticadas por supostos eleitores de Bolsonaro

As duas agências responsáveis pela publicação de um relatório apontando ataques praticados por supostos apoiadores de Jair Bolsonaro recebem financiamento do bilionário George Soros.
“Apoiadores de Bolsonaro realizaram pelo menos 50 ataques em todo o país”, diz o título da matéria da Agência Pública, produzida em parceria com a Open Knowledge Brasil e publicada nesta quarta-feira (10).

A mesma manchete está sendo reproduzida por grandes veículos de informação da grande mídia como, por exemplo, a revista Exame.

Nesta matéria, a Renova Mídia não vai entrar no mérito de analisar a veracidade dos casos. Também não é nossa intenção questionar a credibilidade dos responsáveis pela produção do artigo analisado.

Nosso único objetivo é apontar um detalhe político de interesse público envolvendo um financiador em comum compartilhado pelas organizações envolvidas com a publicação da reportagem.

Segundo informações da página Transparência no site da Agência Pública:

A Pública tem dois financiadores institucionais: a Ford Foundation, uma organização norte-americana, e a OAK Foundation, uma organização sediada na Suíça.

Nossos financiadores são instituições que apoiam tradicionalmente projetos de direitos humanos, jornalismo investigativo, mídia independente e transparência.

Confira a imagem abaixo – retirada do site oficial – com os principais financiadores da Agência Pública:

Para quem não conhece, a Open Society Foundations (OSF) é a fundação utilizada pelo bilionário George Soros para interferir na política interna de nações pelo globo.

O magnata é visto como um dos principais expoentes do “globalismo”. Os seus bilhões financiam milhares de ONGs, políticos, mídias, grupos de ativismo político, entre outras coisas. Com um viés predominante esquerdista, Soros é muitas vezes acusado de estar por trás de certas campanhas difamatórias.

Por exemplo, dias atrás, o presidente norte-americano Donald Trump denunciou o envolvimento de Soros na campanha de protestos de movimentos feministas de extrema-esquerda contra seu indicado à Suprema Corte dos Estados Unidos, o juiz Brett Kavanaugh.

oros é uma figura controversa. Nos últimos anos, com o fortalecimento de políticos com viés direitista mundo afora, a figura do bilionário passou a ficar mais conhecida pelo público.

Na Hungria, por exemplo, a organização OSF precisou deixar o país após uma dura legislação imposta pelo primeiro-ministro húngaro Viktor Orban. O pacote e leis afetou diretamente a forma de fazer negócios de Soros.

No vídeo abaixo você pode entender um pouco melhor a turbulenta relação entre George Soros, que nasceu na Hungria, e o governo de Orban.

Aqui no Brasil,

Voltando ao texto publicado pela Agência Pública sobre os eleitores de Jair Bolsonaro, candidato à Presidência do Brasil, citaremos um parágrafo da matéria:

Todos esses ataques violentos aconteceram desde o dia 30 de setembro, em meio ao acirramento da violência eleitoral. Um levantamento inédito realizado pela Pública em parceria com a Open Knowledge Brasil revela que houve pelo menos 70 ataques nos últimos 10 dias no país.

Nós fomos em busca de mais informações sobre a Open Knowledge Brasil. De acordo com a página Sobre do site oficial da organização:

A Open Knowledge Brasil (OKBR), também chamada de Rede pelo Conhecimento Livre, é o capítulo da Open Knowledge Internacional no Brasil. Ela é uma Organização da Sociedade Civil (OSC) sem fins lucrativos e apartidária, regida por um estatuto, decidido em assembléia realizada no dia 4 de setembro de 2013, sendo reconhecida em cartório no dia 3 de outubro de 2013.

A organização também é bastante transparente sobre quem são seus financiadores principais, como pode ser visto em imagem retirada da página Parceiros no próprio site da Open Knowledge Brasil.

Também é possível ver a logomarca da Open Society Foundantions, do magnata George Soros, na lista de financiadores da organização.

Ainda de acordo com a reportagem da Agência Pública:

A grande maioria dessas agressões foi feita por apoiadores de Jair Bolsonaro, candidato do PSL que está à frente nas pesquisas eleitorais. Isso mostra que as declarações de Bolsonaro que incitam a violência contra mulheres, LGBTs, negros e índios e a violência policial estão ecoando país afora e se transformaram em agressões físicas e verbais nestas eleições.

Como pode ser visto acima, os jornalistas responsáveis pela matéria deixam claro que os motivos das agressões terem acontecido estão diretamente relacionados com o discurso do presidenciável Jair Bolsonaro (PSL). De acordo com o texto, o candidato do PSL incita a violência.

No entanto, em nenhum momento da matéria foi citado as declarações de Bolsonaro rejeitando qualquer tipo de violência contra opositores, conforme noticiado pela Renova Mídia.

O candidato do PSL também deixou claro que as supostas agressões que estão sendo imputadas contra seus apoiadores podem estar relacionadas com um “movimento orquestrado” para danificar sua imagem.

Fonte: RenovaMidia