Nutricionista trabalhava no hangar que pertence ao pai,em Pedro Juan

Casal é executado com mais de 50 tiros na fronteira do Brasil com o Paraguai.
Informações apuradas pela equipe de reportagem apontam que a execução do casal pode estar ligada a negócios da família de Kelly Silguero Peralta de 30 anos. Ela e o marido, Alves Borgues de 29, foram assassinatos no início da tarde desta quarta-feira (11) em Ponta Porã, a 313 quilômetros de Campo Grande.
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Segundo testemunhas, a nutricionista trabalhava no hangar que pertence ao pai, um mecânico de avião, na cidade paraguaia Pedro Juan Caballero. Em virtude a negócios malsucedidos a mulher foi jurada de morte e por isso já andava com seguranças armados.
De acordo com delegado Patrick Linares da Costa, responsável pelo caso e titular da 2ª Delegacia de Polícia Civil, nenhum dos familiares do casal, ou testemunhas do crime, quis falar com a polícia e por isso ainda não é possível apontar detalhes sobre as motivações do crime, nem sobre a autoria.
Para o delegado, o depoimento das pessoas próximas as vítimas é essenciais para dar norte às investigações. Por ora, segundo a polícia, a única informação, é que por voltas 12 horas uma dupla de motocicleta alcançou o casal, que estava em um Hyundai I30 e descarregou uma pistola 9 mm contra o carro.
Depois do crime, os autores sugiram para o Paraguai deixando para trás cerca de 50 cápsulas de 9 mm, só no carro foram contabilizadas aproximadamente 45 perfurações. Na bolsa de Kelly os policiais encontraram R$ 3,7 mil.
Conforme o delegado, as vítimas não tinham nenhuma passagem pela polícia, nem qualquer processo no judiciário. “A execução é bem típica com o que vem acontecendo na fronteira, autores de moto, pistola 9 mm e fuga para o Paraguai. Na maioria das vezes elucidamos a motivação, mas não tem como provar”, explica o delegado.
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Rafael passou no concurso para o cargo de analista para Receita Federal em 2009 e exercia a função de chefe da seção de Tecnologia da Informação da inspetoria da Receita Federal do Brasil, na unidade de Ponta Porã. Já Kelly, era nutricionista formada pela UFMS (Universidade Federal de Mato Grosso do Sul).
Há um ano
No dia 12 de maio de 2015, o irmão de Kelly, Christian Silgueiro Peralta, de 34 anos foi assassinado com cinco tiros durante um suposto assalto na residência que morava em Santo Antônio de Leverger (cidade do Mato Grosso, distante 36 quilômetros da capital Cuiabá).
Na data, dois homens invadiram a casa do ponta-poranense, que viu a ação dos bandidos e tentou correr para pedir ajuda. Neste momento ele foi atingido por cinco disparos de arma de fogo e morreu no local. Vizinhos ouviram os disparam e acionaram a polícia, que chegou a trocar tiros com os autores.
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Horas depois, um dos suspeitos foi encontrado ferido com sinais de escoriações por todo o corpo e dois ferimentos causados por tiros. Edvaldo Campos, como foi identificado, estava dirigindo um veículo Ágile com um homem de refém pela MT-040 com a Rodovia dos Imigrantes. O suspeito foi socorrido, mas não resistiu ao ferimento.
Christian já tinha sofrido uma tentativa de homicídio na fronteira em 2012, quando estava em um veículo Toyota Corolla, placas ETS 2009 de Ponta Porã, e foi surpreendido por atiradores que estavam em uma caminhoneta Toyota de cor preta portando placa provisória.
No mesmo ano, ele foi preso em flagrante pela polícia federal por evasão de fronteira. Com ele foram apreendidos com U$ 19 mil e por isso, ele foi condenado pelo juiz federal Odilon de Oliveira. (Geisy Garnes e Marta Ferreira)