MS: PF e CGU fazem operação que investiga a saúde e HU é um dos alvos

Policiais e agentes da Controladoria Geral da União

A Polícia Federal e a CGU (Controladoria Geral da União) investigam esquema de fraude em licitações, sobrepreço e desvios de materiais hospitalares que resultaram em R$ 3,2 milhões em prejuízos aos cofres públicos. A organização criminosa investigada, segundo a PF, tem braços no Hospital Universitário de Campo Grande e Hospital Regional.

A operação conjunta foi batizada de Again (novamente em inglês), justamente porque o modo de atuação do grupo é parecido com o apurado na Operação Sangue Frio há cinco anos.

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PEDRO JUAN CABALLERO – Py

Equipes estão pelas ruas vasculhando 20 endereços em Campo Grande, Dourados e Belém (PA).

Dos investigados, dois tiveram decretada a medida cautelar de colocação de tornozeleira eletrônica.

Máfia – De acordo com a PF, a “máfia” fraudava licitações causando sobrepreço nos produtos comprados. Para direcionar as concorrências, os servidores públicos envolvidos recebiam propina, pagas não necessariamente em dinheiro, mas em viagens e carros de luxo, por exemplo.

Além disso, “existem indícios de que os integrantes da organização criminosa desviavam os materiais adquiridos para serem utilizados em clínicas particulares, recebiam produtos com prazo de validade e qualidade inferiores ao previsto nos contratos e buscavam dificultar as fiscalizações da Controladoria Geral da União”, também informou a PF por nota.

O grupo atuava com ênfase no setor de hemodinâmica, para diagnósticos e tratamentos cardíacos.

Buscas – Nas primeiras horas da manhã desta quinta-feira (25), equipes da PF e da CGU saíram à ruas para o cumprimento dos mandados.

Um dos endereços “visitados” é Hospital Universitário, mas a força-tarefa também está no Hospital da Cassems e em um condomínio Altos da Afonso Pena, que fica na avenida com o mesmo nome próximo ao Parque dos Poderes.

Sangue frio – A Operação Sangue Frio investigou esquema de médicos que desmontavam o atendimento público para criar um monopólio.

Nas primeiras horas da manhã do dia 19 de março de 2013, munidos com 19 mandados de busca e apreensão e quatro ordens judiciais de afastamento de funções, policiais federais foram ao Hospital do Câncer Alfredo Abrão, ao HU, à residência do médico oncologista Adalberto Abrão Siufi e à clínica NeoRad.

O médico cardiologista José Carlos Dorsa, diretor do Hospital Universitário à época, também foi alvo.

A ação foi resultado de apurações feitas pela PF, CGU e MPF (Ministério Público Federal) combateu o que foi chamado de “máfia do câncer”. CGNEWS

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