As cepas do vírus podem sofrer mutações e causar formas mais graves da doença; o ideal é que haja a imunização de todos os grupos de risco o quanto antes
Em Mato Grosso do Sul não há variantes ou detecção de novas cepas do novo coronavírus, segundo o secretário de Estado de Saúde, Geraldo Resende. As variantes do vírus causam formas mais agressivas da doença e cientistas do país já temem terceira onda da doença.
Conforme Resende, o Estado possui equipes de vigilância que fazem monitoramento sobre a situação local. “Ainda não há casos em MS. A gente está investigando e há um sistema de vigilância bastante eficiente. Nós estamos seguindo todas as recomendações do Ministério da Saúde para fazer o rastreamento.”
A preocupação maior é a alta circulação do vírus frente a doses de vacinas para imunizar a população, que estão sendo distribuídas a conta-gotas. O primeiro estado do Brasil a confirmar uma variante de nome P.1 foi Manaus, onde o caos na saúde tomou conta do sistema. Porém, dia 13 de fevereiro um caso foi registrado em São Paulo e o paciente disse que não esteve em Manaus, ou seja, as variantes já se espalham pelo território nacional.
“A grande circulação do vírus é o que faz a gente ter muita preocupação. Ele pode sofrer mutações como aconteceu em outros estados. Enquanto, ele estiver circulando e as pessoas não estiverem imunizadas ele pode mutar. Então, a vacina serve até para isso para evitar essas novas cepas. Na medida que as pessoas são vacinadas, as variantes tendem a diminuir”, disse o secretário de saúde. MS NEWS
