MS já hospitalizou 12,3 mil com síndrome respiratória aguda grave

Boletim epidemiológico divulgado pela Secretaria de Estado de Saúde nesta sexta-feira (30) com dados da Influenza revela que já houve 12.375 notificações de pacientes hospitalizados com síndrome respiratória aguda grave neste ano. 

Desse total, 2.450 casos foram notificados no intervalo de aproximadamente 15 dias, já que o levantamento tornado público no dia 16 de abril indicava 9.925.
No entanto, não houve uma confirmação sequer para Influenza e suas variações A (H1N1 e H3N2) e B, tampouco morte atribuída à doença.

De todas as notificações referentes a sul-mato-grossenses hospitalizados com síndrome respiratória aguda grave em 2021, a maior parte diz respeito a mulheres. Elas somam 6759, o equivalente a 54,4%. Já os homens são 5.616 homens (45,6%).

Entre as faixas etárias, 212 (1,7% do total) notificações dizem respeito a menores de um ano de idade. Houve ainda 337 (2,7%) de um a nove anos, 146 (1,2%) de 10 a 19 anos, 530 (4,3%) de 20 a 29 anos, 1.325 (10,5%) de 30 a 39 anos, 1.990 (16,1%) de 40 a 49 anos, 2.517 (20,3%) de 50 a 59 anos, 2.418 (19,5%) de 60 a 69 anos, 1.831 (14,8%) de 70 a 79 anos, e 1.069 (8,6%) acima de 80 anos.

Já em relação aos municípios sul-mato-grossenses, Campo Grande lidera o número de notificações de síndrome respiratória aguda grave, com 4.754. Dourados notificou 946, Três Lagoas 806, Naviraí 751, Ponta Porã 492, Corumbá 468, Sidrolândia 241, São Gabriel do Oeste 191, Chapadão do Sul 183, Paranaíba 180, Aquidauana 173, Coxim 173, Maracaju 148, Nova Andradina 139, Costa Rica 135, Ivinhema 115, Amambai 112, Fátima do Sul 110, e Cassilândia 102. Os demais ficaram abaixo de 100.

Sem nenhum diagnóstico ou óbito confirmado em 2021, a Influenza matou oito sul-mato-grossenses em 2020. Um ano antes, em 2019, houve 68 vítimas. Em 2018 foram 33 vidas perdidas, seis em 2017 e 103 em 2016. Em 2015 foram sete, em 2014 totalizaram 29, e em 2013 o número chegou a 15. Também morreram oito em 2012 foram oito, em 2012 e 27 em 2009. 

Nessa série histórica computada pela Secretaria de Estado de Saúde, Mato Grosso do Sul não perdeu vidas para a Influenza em 2010 e em 2011.