Morador de Amambai tem nome usado por presidiários

Criminosos que estariam no presídio de segurança máxima de Campo Grande teriam comprado e cadastrado chips de celular em nome da vítima.

Um homem de 25 anos, morador em Amambai, teve o nome usado, supostamente por presidiários, para adquirir chips de celulares em Campo Grande, capital Sul-mato-grossense.

A vítima tomou conhecimento da situação nessa segunda-feira, dia 21 de janeiro, ao receber ligações da TIM cobrando supostos débitos relacionados a um plano de telefonia que ele teria contratado junto a operadora.

Ao checar junto a operadora a vítima descobriu que tinham sido cadastrados dois números de celular em seu nome, um pós-pago e outro pré-pago.

De acordo com relatos da vítima à polícia o que surpreendeu foi o endereço usado pelos golpistas para cadastrar os chips em seu nome, que seria o endereço do presídio de segurança máxima da capital do Estado, Campo Grande.

A vítima disse jamais ter adquirido os chips com os números em questão, (67)981233102 e (67)981107849 e procurou a polícia para registrar a ocorrência com o objetivo de conseguir judicialmente anular os débitos feitos em seu nome.

Casos frequentes

O uso de aparelhos celulares por criminosos dentro de presídios, que na teoria são classificados como de segurança máxima é comum em todo o Brasil.

Os celulares são usados pelos presos para falar com familiares e até para cometer crimes de dentro dos presídios, como aplicar golpes, por exemplo.

Entre os golpes mais comuns atribuídos a presos estão o “golpe do falso sequestro”, o golpe do “carro quebrado” e até mesmo o golpe do suposto “bilhete premiado”, onde os criminosos aproveitam da boa fé ou de um momento de displicência das vítimas.

Crimes dessa natureza são registrados frequentemente nas delegacias de Polícia Civil da região, inclusive em Amambai..Fonte:
Vilson Nascimento Gazeta News