Ministério Público denuncia quadrilha do traficante Nego Jackson

Ministério Público denuncia quadrilha do traficante Nego Jackson
FOTO.;Sítio cuja propriedade é atribuída a Nego Jackson foi sequestrado na localidade de Santa Cruz da Concórdia, interior de Taquara. Divulgação/Polícia Civil
O Ministério Público informou, neste sábado, que denunciou 20 pessoas ligadas à quadrilha do traficante Jackson Peixoto Rodrigues, conhecido como Nego Jackson. A organização criminosa foi descoberta através de um projeto piloto entre a Polícia Civil e o Ministério Público, através da Promotoria Especializada no Combate aos Crimes de Lavagem de Dinheiro. Jackson possui ligações com Taquara. Recentemente, a Justiça sequestrou um sítio, em Santa Cruz da Concórdia, cuja propriedade é atribuída ao traficante. Além disso, sua mulher, Pâmela Monteiro Pereira, residia num apartamento em Taquara, onde foi encontrada quantia em dinheiro. A polícia prendeu Pâmela enquanto ela tentava fugir para Rondônia, onde Jackson está preso.
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Conforme o Ministério Público, o traficante líder do esquema teria ligações com criminosos no Paraguai e facções do Rio de Janeiro. Também é acusado como responsável por pelo menos 20 homicídios. Os outros 19 denunciados são ligados a Jackson e, conforme a Promotoria, obedeciam a um esquema de cargos e funções definidas dentro da organização. Jackson foi preso no Paraguai e, atualmente, está recolhido à Penitenciária Federal de Porto Alegre. Quatro denunciados estão presos no Rio Grande do Sul, uma pessoa está sob monitoramento e os demais aguardam em liberdade.

De acordo com as informações, os crimes, segundo a investigação apurou, foram cometidos entre os anos de 2015 e 2017, em Porto Alegre, região metropolitana e litoral norte do Estado. A organização criminosa atuava no tráfico de drogas, associação para o tráfico, venda ilegal de armas de fogo, lavagem de capital e homicídio. As denúncias são por organização criminosa, lavagem de dinheiro e utilização de contas de empresas e pessoas naturais para lavagem de capitais.

O Ministério Público pede também, com a condenação, o perdimento dos bens e valores apreendidos e já sequestrados, que somam R$ 11 milhões, entre imóveis, veículos e valores bloqueados em contas bancárias. O recurso seria revertido ao governo do Estado, destinado à Polícia Civil. O promotor Marcelo Tubino afirma que essa organização criminosa é responsável por inúmeros crimes dos maios violentos. “O objetivo desse trabalho conjunto com a Polícia é frear a atividade delituosa com a prisão dos líderes e principais operadores da organização como também indisponibilizar o capital usado para a manutenção do grupo, buscando-se ao final compensar a sociedade gaúcha com os valores confiscados. Temos de sempre pensar em eficiência. No mesmo processo são inarredáveis ações privativas de liberdade e de restrição patrimonial. Temos um cansativo, longo, mas necessário caminho pela frente”, comentou.
jornalpanorama

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