Dupla que passaria por tribunal do crime foi acusada de ter assassinado uma mulher

Foi determinada pela Justiça nesta sexta-feira (26), que os presos no tribunal do crime do PCC (Primeiro Comando da Capital) devem permanecer presos. A decisão foi proferida em audiência de custódia.
Um dos presos, Thiago Afonso Duarte, disse que foi contatado por um desconhecido para sequestrar a dupla no Jardim Noroeste e levá-los até o bairro Vida Nova. Pelo serviço, ele receberia o valor de R$ 2 mil e mais uma porção de drogas.
As vítimas do tribunal do crime foram acusadas de terem assassinado e colocado fogo em uma mulher conhecida como ‘Di Menor’, que era amiga de um dos membros do PCC. Mas, quando sequestrados, os homens negaram serem autores do crime.
O resgate das vítimas aconteceu por volta das 23 horas dessa quinta (25), quando os policiais receberam a informação sobre o ‘julgamento’ pela facção. Ao chegarem ao local, os militares encontraram o portão aberto e ao entrarem na casa viram quando uma pessoa correu para os fundos.
Já na residência, os policiais localizaram às duas vítimas, de 36 e 22 anos, que estavam deitadas sendo ‘cuidadas’ por outros dois membros da facção criminosa. Um deles estava com um porrete nas mãos. O outro membro da facção continuou correndo, dada voz de parada para ele, que não obedeceu.
Claudinei, então, fez disparos contra os policiais que revidaram. Ele ainda tentou fugir para a frente da casa, atirando contra os militares, que revidaram novamente. Claudinei foi atingido, socorrido até a Santa Casa, mas não resistiu e morreu.