Ladrão de calcinhas ataca varais em MG e é preso com mais de mil peças; ele usava um dos modelos

Segundo a PM, calcinhas e sutiãs foram encontrados escondidos em vários locais do quarto do homem, que mora em Turmalina, no Vale do Jequitinhonha. Ele já foi preso pelo mesmo crime em 2015, com 301 peças íntimas.

Por Michelly Oda, Grande Minas

13/11/2019 06h00  Atualizado há 2 horas


Peças íntimas apreendidas pela PM em Turmalina — Foto: Polícia Militar / Divulgação
Peças íntimas apreendidas pela PM em Turmalina — Foto: Polícia Militar / Divulgação

Peças íntimas apreendidas pela PM em Turmalina — Foto: Polícia Militar / Divulgação

A polícia prendeu um ladrão de calcinhas e sutiãs com 1.045 peças íntimas escondidas no quarto de sua casa, em Turmalina, cidade no interior de Minas Gerais. Durante a abordagem, os policiais militares foram surpreendidos ao perceberem que o homem, de 41 anos, estava usando uma das calcinhas.

Com base no número de peças apreendidas, é possível dizer que muitas das 8.880 mulheres que fazem parte da população do município, no Vale do Jequitinhonha, já foram vítimas dele, preso, de acordo com a Polícia Militar, pela segunda vez pelo mesmo crime.

Ainda segundo as informações da PM, as mil calcinhas e os 45 sutiãs foram encontrados em vários locais do quarto dele: debaixo da cama, dentro do colchão e no guarda-roupas. Em 2015, os furtos de 301 peças íntimas ocorreu em Capelinha, cidade vizinha a Turmalina.

“A Polícia Militar foi até a residência dele, no Bairro São João Batista, para darmos cumprimento a um mandado de prisão por furto. Durante as buscas, encontramos as peças íntimas”, fala o tenente André Dale. Havia roupas íntimas novas e usadas, de várias cores e modelos.

O tenente explica que a PM já recebeu diversas reclamações de mulheres relatando furtos de suas peças íntimas. Porém, muitas vítimas não registram boletim de ocorrência por medo, receio ou vergonha.

Ao ser questionado pela PM, o homem não deu detalhes sobre os furtos, apenas disse que cometia os crimes em vários locais. Ele foi levado para a delegacia da cidade. O G1 tenta mais informações com o delegado responsável pelo caso.