Indicador Antecedente de Emprego sobe 1,6 ponto em julho, a 89,2 pontos, diz FGV

Assim como havia ocorrido em junho, o indicador segue no maior nível desde fevereiro de 2020, antes da covid-19 abater a economia, quando estava em 92,0 pontos

“O resultado positivo sugere que a melhora nos números da pandemia e a redução das medidas restritivas podem estar impulsionando a retomada do mercado de trabalho. Além disso, também há uma expectativa mais favorável em serviços, setor que emprega muito, com a maior circulação de pessoas”, diz nota divulgada pela FGV.

Apesar do quadro mais positivo, a entidade ressaltou que “existe um espaço para recuperação” e lembrou que “que até mesmo o nível pré-pandemia ainda retratava um cenário desafiador no mercado de trabalho”.

O IAEmp sugere expectativa de geração de vagas adiante, quanto maior o patamar, mais satisfatório o resultado. O indicador é formado por uma combinação de séries extraídas das Sondagens da Indústria, de Serviços e do Consumidor, todas apuradas pela FGV. O objetivo é antecipar os rumos do mercado de trabalho no País.

Em julho, cinco dos sete componentes do IAEmp contribuíram para a alta. Segundo a FGV, o destaque foi o indicador que mede a situação corrente dos negócios no setor dos Serviços, com aumento de 10,2 pontos ante junho, contribuindo com 1,4 ponto (ou 87%) para a alta do indicador agregado.