Homem foi morto após ser julgado por tribunal do crime

Homem foi morto após ser julgado por tribunal do crime

Mauro Eder Araújo Pereira, 31 anos, integrante da facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC) foi ‘julgado’ pelo tribunal do crime e executado por outros integrantes do PCC, porque teria repassado informações privilegiadas à facção rival, o Comando Vermelho.

A ossada da vítima foi encontrada no dia 20 de julho, na estrada que dá acesso ao Balneário Atlântico, em Campo Grande.

De acordo com o portal do jornal Correio do Estado, 18 pessoas foram indiciadas por participação no crime. Doze delas acbaram presas, quatro adolescentes apreendidos e dois foragidos.

Foram presos Cladimon Moreira da Silva, 36 anos; Joceli Lima dos Santos, 23; Luan Ávila Santana, 20; Luis Alberto de Jesus Ramos, 23; André Abner Correa de Arruda, 20; Israel Rodrigues Lopes, 23; Maycon Erickson Dias Ponsolle, 23; Luan Laftan da Silva de Queiroz, 21; Diego Alcunha Medina, 23; Cristhian Thomas Vieira, 28; Glaucia Maria Padim, 31 e Miguel Angelo Sanches Benitez, 19 anos.

Carlos Henrique de Oliveira Arguelho, 39, e Leonardo Caio dos Santos, 28, estão foragidos e quatro adolescentes foram apreendidos.

Todos foram indiciados por associação criminosa, sequestro, cárcere privado, corrupção de menores e homicídio doloso qualificado.

Ainda conforme o portal, durante diligências, a polícia chegou ao conhecimento de um vídeo da vítima sendo executada por disparo de arma, além das informações de que ele pertencia a uma facção criminosa.

Suspeitos foram identificados e, após três semanas, em cumprimento de mandado de prisão, doze foram presos e quatros adolescentes apreendidos por participação no crime.

Em depoimento, criminosos disseram que crime foi cometido porque Mauro teria matado duas pessoas sem autorização do PCC e estaria repassando informações e localização de integrantes da facção ao Comando Vermelho.

Por conta da traição, ele foi sequestrado e mantido em cativeiro por seis dias, tendo passado por cinco imóveis em diferentes bairros durante o período.

Vítima foi pega no bairro Guanandi, onde residia, e levada de moto até uma casa em uma favela no Portal Caiobá, onde ficou dois dias em cativeiro, sob vigia de três criminosos.

Ainda conforme o portal Correio do Estado, após o fato ele foi transportado em um Uno até uma casa no bairro Mário Covas, onde ficou por apenas um dia e depois levado por um Uber até a casa de um dos suspeitos, no Estrela D’alva e posteriormente para uma residência na área rural, no Jardim Veraneio.

No dia 20 de julho, cadáver foi localizado. Arma utilizada no assassinato foi encontrada com um dos suspeitos, durante prática de outro crime. Ele confessou que efetuou o disparo contra a vítima.