Especializada em lavagem de dinheiro, quadrilha movimentou R$ 60 milhões

Policial militar, empresários, contadores e profissionais liberais, estão entre os alvos da operaçãoLuana Rodrigues

Dinheiro apreendido em endereço alvo da operação. (Foto: Divulgação/ Gaeco)Clique na imagem para ampliar

Movimentações financeiras milionárias feitas por meio de empresas de fachada, criadas em nome de ‘laranjas’. A terceira fase da denominada Operação Etileno do Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado), deflagrada nesta segunda-feira (25), investiga uma quadrilha especializada em lavagem de dinheiro que teria movimentado R$ 60 milhões com transação ilegais. 

De acordo com o MPE/ MS (Ministério Público Estadual de Mato Grosso do Sul), nesta fase da operação, sete pessoas foram presas. Entre os alvos da operação estão empresários, contadores, profissionais liberais e um policial militar que já havia sido preso na primeira fase da operação deflagrada em janeiro deste ano.

Nenhum dos envolvidos teve a identificação divulgada. No entanto, o Campo Grande News apurou que o empresário Primo Moreschi Filho, 42 anos, está entre os presos. Na casa dele, a polícia encontrou uma pistola calibre 380, dois carregadores e 20 munições, sendo cinco deflagradas, escondidas em um closet.

Lavagem de dinheiro  – A investigação apurou a existência de uma organização criminosa, especializada na prática do crime de lavagem de dinheiro oriundo de diversas atuações ilegais, a exemplo de estelionato, tráfico de drogas, crimes fiscais, entre outros.

Os mandados de prisão e busca e apreensão foram cumpridos em nove endereços em Campo Grande e São Paulo-SP. Até o presente momento, além de prisões, foram aprendidos nos endereços dos investigados diversos documentos, R$ 160 mil em dinheiro, armas ilegais e máquinas para contagem de dinheiro.

A prisão do policial militar foi feita em conjunto com a Corregedoria da Polícia Militar de Mato Grosso do Sul, que não se manifestou sobre a operação. As buscas realizadas na cidade de São Paulo, onde ocorreu a apreensão do dinheiro, foram desenvolvidas pelo Gaeco do Ministério Público paulista

CGNEWS