O dólar fechou em forte queda em nesta quarta-feira (30), mas acumulou alta em março, com os investidores monitorando o clima político em Brasília, enquanto a disseminação da Covid-19 no país e a situação das contas públicas continuaram a preocupar os mercados.
A moeda norte-americana recuou 2,32%, cotada a R$ 5,6276.
Na terça-feira, o dólar fechou em queda de 0,10%, a R$ 5,7613. Na parcial da semana, tem queda de 1,99%. No mês, o avanço foi de 0,41%. No ano, o salto é de 8,49%.
Cenário
Na cena doméstica, as atenções seguiram voltadas para os impactos da reforma ministerial feita de surpresa pelo governo na segunda-feira — e seus potenciais desdobramentos para a agenda política-econômica e para a relação com o Congresso.
Na visão de parlamentares, a decisão do presidente Jair Bolsonaro de trocar os comandos de seis ministérios melhora o clima do governo com o Legislativo e traz certa segurança ao chefe do Executivo, mas essa tranquilidade é momentânea, sutil e pode sofrer mudanças a depender da conjuntura.
Mais cedo, o IBGE divulgou a taxa de desemprego no trimestre de novembro a janeiro, que ficou em 14,2% – a mais alta para o período na série histórica do indicador. O número de desempregados ficou em 14,3 milhões, uma alta de quase 20% em um ano.
Na agenda de indicadores, o Índice de Confiança Empresarial da Fundação Getulio Vargas caiu pelo sexto mês seguido em março, para o menor nível desde julho de 2020.



