Dólar assusta depois de romper os R$4,00 e perde força para os pares nos EUA

07/06/2018 – 14:21 h

O dólar comercial segue pressionando o real para baixo nesta quinta-feira, uma das maiores desvalorizações desde a criação do Plano Real em fevereiro de 1994 ao atingir os R$4,00. Nem mesmo a entrada mais forte do Banco Central do Brasil, com volume maior em leilões de swaps, está conseguindo conter a especulação da moeda norte-americana.
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De acordo com analistas, o quadro político que está sendo desenhado no Brasil está gerando a fuga de investidores do mercado acionário e tornando a moeda mais atrativa. Além disso, frente à cesta global de moedas, que inclui no índice WSJ da bolsa de Nova York as moedas emergentes, o real está entre as mais desvalorizadas ante o dólar americano.

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Nesta sessão da B3, no interbancário, o dólar comercial estava cotado a R$3,931 para a compra e R$3,933 para a venda, alta de 2,49%.

Na carona está o dólar turismo, que disparou nesta quarta-feira (06) para acima dos R$4,00 com a chegada das férias de julho.

Há pouco, o dólar turismo estava cotado a R$3,910, para a compra e R$4,150 para a venda, alta de 3,75%.

O euro também estava em alta cotado a R$4,643 para a compra e R$4,647 para a venda, alta de 2,51%. A moeda europeia está sendo valorizada com a cautela provocada pelas especulações de que o Banco Central Europeu-BCE poderá iniciar o corte na compra de títulos federais, o Programa de Flexibilização Quantitativo, em setembro. Os membros do BCE estarão reunidos no próximo dia 14.

Já a libra também avança e estava cotada a R$5,274 para a compra e R$5,278 para a venda, alta de 2,19%. O comportamento se dá com as instabilidades das discussões comerciais com os Estados Unidos, Brexit e também com atenção para o BCE.

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O Banco Central do Brasil anunciou e vendeu 40 mil novos swaps cambiais tradicionais, equivalentes à venda de dólares no mercado futuro. Ainda nesta manhã, o BCB vendeu os 15 mil contratos. A oferta da autoridade monetária, contabilizando os dois leilões de hoje, somam os US$ 6,866 bilhões no mês. Para a oferta diária, na rolagem, estão os 8.800 swaps com vencimentos para 02 de julho.

Cenário externo

Na bolsa de Nova York, o índice DXY, que mede o comportamento da moeda com mais seis, estava em queda de 0,24% a 93,37. O WSJ, que amplia o comparativo com mais 16 moedas, estava em queda de 0,09% a 86,80.

O euro estava em alta de 0,23% a US$1.1816. A libra estava em queda de US$1.3422.

O iene estava ganhando força e com o dólar em queda de 0,39% comprado a 109,82 ienes.

Já contra o par canadense, a valorização é de 0,25% a C$ 1.2981.

O comportamento do euro se dá com o BCE, já que dois membros do Conselho afirmaram nesta quarta-feira (06) que já está sendo desenhado o cronograma para o início do fim do programa de compra de títulos, uma injeção mensal de €30 bilhões, até o final do ano.

Já o comportamento da libra está atrelado, entre outros fatores, às incertezas sobre o Brexit. O plano delineando para um acordo alfandegário temporário para a Irlanda, com a saída do Reino Unido da União Europeia, deve ser apresentado ainda hoje.

Para a valorização do dólar canadense ante o americano, a influência fica com a reunião do G7, iniciada no Canadá e com o término previsto para amanhã (08).

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