Cientistas melhoram valor nutricional do milho

Pesquisadores da Universidade Rutgers, de Nova Jersey, nos Estados Unidos, encontraram uma forma eficiente de melhorar o valor nutricional do milho, que é o principal cultivo produzido mundialmente. Em um novo estudo, os cientistas um gene bacteriano que produz um nutriente importante chamado metionina. A descoberta é vista como um grande benefícios para regiões pobres do mundo, inclusive a América do Sul, por reduzir o custo da alimentação animal.

“Nós melhoraramos o valor nutricional do milho. A maior parte do milho é usado para alimentação animal, mas não possui metionina, um aminoácido chave, e encontramos uma formativa efetiva de acrescentar”, disse Thomas Leustek, co-autor do estudo e diretor do Departamento de Biologia Vegetal na Escola de Ciências Biológicas e Ambientais da Universidade Rutgers.

O estudo, liderado por Jose Planta, foi publicado nesta sexta-feira na revista acadêmica e Proceedings of the National Academy of Sciences. A metionina, encontrada na carne, é um dos nove aminoácidos que os humanos adquirem nos alimentos, segundo o Centro Nacional de Informação Biotecnológica. Ele é necessário para crescimento e reparação de tecido, melhorando os tons e flexibilidade da pele ou dos cabelos, além de fortalecer as unhas. O enxofre presente na metionina protege as células de poluentes, limita o envelhecimento das células e é essecial para absorver zinco e selênio.

Todos os anuais, a metionina sintética é inserida nas sementes de milho por um custo de bilhões de dólares, diz o autor sênior do estudo Joachim Messing, professor que dirige o Instituto Waksman de Microbiologia. O outro co-autor é Xiaoli Xiang, que também faz parte da Academia Sichuan de Ciências Agrícolas da China.

“É um processo custoso, que consome energia. A metionina é acrescentada porque os animais não crescerão sem ela. Em alguns países, onde milho é um alimento básico, a metionina também é importante para pessoas, especialmente crianças. É nutrição vital, como uma vitamina”, disse Messing.

A ração de galinhas geralmente é preparada com uma mistura de milho e soja, e a metionina é o aminoácido que contém enxofre que fica faltando, diz o estudo. De acordo com os cientistas, a metionina presente nos milhos analisados subiu em 57%.

“Nosso estudo mostra que não será mais necessários comprar suplementos de metionina ou comidas mais caras que tê mais metionina”, constata Messing.

Fonte: Agrolink