A Polícia Federal acredita que a maior apreensão de maconha já feita na história de Mato Grosso do Sul, ocorrida na noite de segunda-feira, na fronteira com o Paraguai, seja de consórcio de traficantes paulistas.
O carregamento de 22,6 toneladas, transportado sob carga de farelo de grãos em uma carreta bitrem, estava separado por tamanho, peso, cores e marcações diferentes, o que leva a crer que tivesse mais de um proprietário.
O crime organizado costuma adotar esta medida para baratear a logística de transporte e minimizar prejuízo em caso de apreensão.
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De acordo com o delegado Glauber Fonseca de Carvalho Araújo, chefe da Delegacia da PF em Ponta Porã, o consórcio é o principal meio pelo qual os chefes de quadrilha optam para atravessar grandes quantidades de droga.
“O risco de interceptação é sempre muito grande, por isso, vários traficantes se juntam e cada um encomenda pequena quantidade”, explicou.
O que confirma esta hipótese, explica o delegado, é a maneira como os pacotes estavam distribuídos. Durante o procedimento de pesagem, que levou quase 20 horas, os policias verificaram tabletes com tamanhos variados.
*Leia reportagem, de Renan Nucci, na edição de hoje do jornal Correio do Estado.
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