Assaltantes explodem carro-forte e levam dinheiro em Amambai

Grupo de pelo menos seis homens usaram fuzis, metralhadora ponto 50, granadas e bananas de dinamites, dizem vigilantes.
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Um grupo de homens fortemente armados explodiu um carro-forte e fugiu levando uma quantidade ainda incerta de dinheiro, em Amambai.

O assalto cinematográfico aconteceu na Rodovia MS-156, trecho que liga Amambai a Caarapó, distante cerca de 20 quilômetros da cidade de Amambai.

O carro-forte, que seguia de Dourados para abastecer um posto bancário no 17º Regimento de Cavalaria Mecanizado (17º RC Mec), unidade do Exército Brasileiro com sede em Amambai e a agência do Banco do Brasil na cidade de Tacuru, ficou completamente destruído.

Os quatro ocupantes do blindado, o motorista, dois vigilantes e um chefe de equipe não se feriram durante a ação dos criminosos.
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O assalto

Segundo relatou o motorista do carro forte à reportagem do A Gazetanews, ele se deslocava no sentido Caarapó a Amambai da rodovia estadual quando foi ultrapassado pelo carro dos assaltantes, um Renault Duster de cor verde.

Logo após a ultrapassagem o motorista do Duster teria diminuído a velocidade e os ocupantes teriam passado a realizar disparos de fuzis contra a parte dianteira do blindado.

Segundo o motorista, a blindagem do veículo segurou os projeteis, foi quando ele realizou uma manobra e ainda conseguiu voltar por cerca de mil metros em direção a cidade de Caarapó.

Durante o retorno os assaltantes teriam intensificado os disparos contra o carro-forte, inclusive com o emprego de uma metralhadora calibre ponto 50 milímetros.

De acordo com o motorista a ideia era tirar o carro-forte da pista e adentrar em um milharal às margens da rodovia para tentar fazer os assaltantes desistirem do assalto, mas como o blindado teve todos os pneus estourados por conta dos disparos efetuados pelos marginais, ao sair para a borda da pista o carro forte acabou tombando.

Segundo o motorista, nesse momento os marginais teriam se aproximado do veículo de transporte de valores e determinado para que todos que estavam dentro do carro saíssem com as mãos na cabeça e sem esboçar reação, que ninguém iria se ferir.

Com os ocupantes do carro forte rendidos, o grupo, que estaria em pelo menos seis homens, segundo os vigilantes, instalou explosivos para tentar arrombar o cofre onde estavam acondicionados os malotes com o dinheiro.

Segundo relataram os vigilantes à reportagem do A Gazetanews em uma primeira explosão o cofre não se rompeu.
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Nesse momento os marginais obrigaram um dos vigilantes a adentrar no interior do carro forte e instalar outra carga de explosivo, foi quando a força dessa nova explosão fez praticamente desintegrar o veículo blindado.

De acordo com os vigilantes com a força da explosão malotes de dinheiro também se romperam e cédulas de valores variados acabaram espalhadas pela pista e às margens da rodovia estadual.

Nesse momento os marginais juntaram o que puderam do dinheiro espalhado e inclusive obrigaram os ocupantes do carro forte a ajudar, posteriormente deixaram o local levando pelo menos dois malotes com valores ainda inestimados de dinheiro.

Segundo os vigilantes após o roubo os marginais fugiram com o Renault Duster em direção a cidade, mas o carro foi encontrado abandonado em uma região de mata em uma estrada vicinal a cerca de três quilômetros do local do roubo e afastado cerca de mil metros da MS-156.

Ao tomar conhecimento do assalto organismos policiais de toda a região passaram a intensificar as ações na expectativa de interceptar os assaltantes.

O delegado adjunto de Polícia Civil em Amambai, Dr. Fabrício Dias dos Santos, que esteve no local e em primeiro momento assumiu as investigações do caso, solicitou a presença da perícia da Delegacia Regional de Polícia Civil de Ponta Porã para periciar o local.

De acordo com a PRE (Polícia Militar Rodoviária Estadual) da base operacional de Amambai, que também atuou na ocorrência, também foi acionada uma equipe tática de Campo Grande, já que na fuga os assaltantes deixaram para trás granadas de mão e uma grande quantidade de explosivos.

No local também, foram encontradas capsulas de munição calibre 12mm e o revólver de um dos vigilantes que estava no carro forte também ficou destruído.

Segundo os vigilantes além do dinheiro, os marginais também podem ter levado pelo menos duas escopetas calibre 12 e dois revólveres que estavam de posse da equipe de segurança do carro-forte, já que as armas não foram localizadas.

“Estou trabalhando há 31 anos como segurança de carros forte e nunca havia passado por uma situação de assalto”, disse aliviado ao A Gazetanews um dos vigilantes por estar vivo.

Fonte: A Gazeta News

Agropeguaria PANTANAL
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JL MAT.CONST.
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