Ação termina com 6 presos e R$ 3,5 milhões apreendidos em em Dourados, Vicentina e Fátima do Sul

FÁTIMA INFORMA)
Esquema de organização criminosa que atuava no tráfico de drogas a partir de Dourados movimentou mais de 6 toneladas de maconha, segundo informações da Polícia Federal. A ação, denominada DNA e desencadeada na manhã desta quinta-feira (23) no município e nas cidades de Fátima do Sul e Vicentina, resultou no cumprimento de oito mandados de prisão – seis deles em flagrante – e apreensão de bens avaliados em R$ 3,5 milhões dos envolvidos.

A droga era adquirida na região de fronteira e armazenada em chácaras da região.
Desses locais ela era transportada aos grandes mercados consumidores no país, como São Paulo, Rio de Janeiro, Paraná e Minas Gerais.

“Foram de três a quatro meses de investigações para que conseguíssemos desbaratar essa organização criminosa. Dourados é um entreposto conhecido do tráfico e a estrutura do município era utilizada pelo grupo para encaminhar o entorpecente até os grandes centros”, relatou o delegado José Antônio Oliveira Simões Franco.

Dos oito mandados de prisão expedidos pela 1ª Vara Criminal do município, quatro deles são de pessoas da mesma família residente em Dourados e outros dois em Fátima do Sul e Vicentina. Interno da PED e outro da Máxima de Campo Grande completam os detidos.
Morador em São Paulo acabou preso em flagrante na ação com documentos falsos. Ele estava em um dos locais onde ocorria cumprimento de ordem judicial.

Entre os mandados de busca e apreensão, os agentes conseguiram apreender 31 veículos, entre carros de luxo, caminhonetes, caminhões, motocicletas e até barcos. Armas e drogas também acabaram recolhidas.

Investigações
As investigações já estavam em andamento quando houve o flagrante duplo realizado pela PRF (Polícia Rodoviária Federal) no dia 18 de setembro.

Na época, dois caminhões carregados com frutas escondiam cargas de entorpecentes que abasteceriam São Paulo, relembre aqui.
“A droga era toda camuflada sob cargas de frutas, na maioria das vezes laranjas e levadas pelos criminosos”, relatou o delegado Nivaldo Lopes da Silva, responsável pela delegacia de Polícia Federal em Dourados.

As investigações continuam e a PF não descarta o envolvimento de mais pessoas no esquema