Rússia acusa Cruz Vermelha por fracasso na retirada de civis de Mariupol

A Cruz Vermelha havia dito que a operação se tornou inviável porque “condições impossibilitaram” a continuidade da missão e instado Kiev e Moscou a cumprirem promessas de um cessar-fogo para que a retirada fosse viável.


Mizintsev disse neste sábado (2), segundo a agência russa RIA, que ações desorganizadas da organização humanitária, como fazer paradas desnecessárias, levaram a um atraso no cronograma, de modo que o comboio humanitário que ajudaria na retirada segura das pessoas da cidade sitiada não pudesse chegar a tempo.


A Cruz Vermelha havia dito que a operação se tornou inviável porque “condições impossibilitaram” a continuidade da missão e instado Kiev e Moscou a cumprirem promessas de um cessar-fogo para que a retirada fosse viável.


A organização realiza nova tentativa neste sábado, mas ainda não há informações oficiais sobre o êxito -ou o fracasso- da operação. O general Mizintsev, porém, deu a entender que a missão também teria falhado.


Ele afirmou, ainda de acordo com a RIA, que o comboio da Cruz Vermelha teria deixado a cidade de Zaporíjia muito tarde, atrasando novamente o cronograma. “Chamamos atenção da Cruz Vermelha para a inadmissibilidade de ações destrutivas quando se organizam ações de retirada de civis”, disse o general.