Moeda norte-americana recuou 0,68%, cotada a R$ 5,6480. Bolsa encerrou o dia com alta de 0,21%, aos 135.016 pontos, maior valor desde 16 de setembro (135.118 pontos).
Por Redação g1 — São Paulo
O dólar fechou em queda nesta segunda-feira (28), a R$ 5,64. Investidores aguardam o progresso de acordos tarifários entre os Estados Unidos e seus parceiros comerciais, incluindo a China. O Ibovespa, principal índice de ações da bolsa de valores brasileira, fechou em alta e bateu os 135 mil pontos pela primeira vez em 2025.
Na última sexta-feira, em entrevista à Time Magazine, Trump afirmou ter recebido uma ligação do presidente da China, Xi Jinping, para discutir a troca de tarifas entre os países. A China, no entanto, negou estar conversando com o americano e afirmou que os EUA deveriam “parar de criar confusão”.
Mesmo assim, grupos empresariais informaram à Reuters que o país asiático suspendeu as tarifas em alguns produtos norte-americanos importados, reacendendo esperanças de um alívio nas tensões.
Nesta segunda, o secretário do Tesouro dos EUA, Scott Bessent, afirmou que entre 15 e 18 países já estão em negociações com os EUA, e que o país deve assinar o primeiro acordo entre essa semana e a próxima. Mais uma vez, líderes de outros países contestam as afirmações.
Além disso, os mercados monitoram a temporada de balanços corporativos e aguardam a divulgação de novos indicadores econômicos norte-americanos. Os dados de atividade e emprego, previstos para esta semana, são referentes ao primeiro trimestre e devem trazer os primeiros movimentos da economia dos EUA sob a liderança de Trump.
No Brasil, o mercado presta atenção a dados das contas públicas e de emprego esperados para esta semana. As declarações do presidente do Banco Central (BC), Gabriel Galípolo, também deram otimismo aos investidores, ao dizer que vê sinais ainda iniciais de desaceleração da economia.
Ele disse, porém, que os sinais são muito iniciais e que é necessário manter vigilância sobre o comportamento dos preços. O BC tem esperado uma redução da atividade econômica para poder alterar a política de juros altos, implementada nos últimos meses.