Na manhã desta segunda-feira (31), a Secretaria de Estado de Saúde (SES) informou que Mato Grosso do Sul fecha o mês de maio com 974 óbitos, sendo 24 registrados no último dia e totalizando 6.815 mortes em decorrência do coronavírus.
Durante a transmissão ao vivo do boletim do coronavírus, o Secretário de Saúde Geraldo Resende informou que o número de óbitos confirmados recentemente não condiz com a realidade porque há uma defasagem na atualização dos dados toda segunda-feira.
Os óbitos mais recentes são de Campo Grande (6), Dourados (4), Amambai (3), Itaporã (2), Bandeirantes (1), Bela Vista (1), Bonito (1), Corguinho (1), Deodápolis (1), Nova Andradina (1), Paranhos (1), Ribas do Rio Pardo (1) e São Gabriel do Oeste (1).
Em relação ao número de óbitos, o presente mês só fica atrás dos dois meses anteriores deste ano, abril que registrou o recorde de mortes (1.392) e março (1.086). Ainda de acordo com o boletim epidemiológico, MS figura com 46,1 em média móvel de óbitos nos últimos sete dias.
Foram confirmados mais 1.619 casos da doença no Estado, totalizando 290.725, desses, 262.651 são considerados recuperados e 19.978 foram orientados a permanecerem em isolamento domiciliar para tratamento e evitar a propagação do vírus.
Desde o início da pandemia, o Estado registrou 840.791 notificações, 538.353 foram descartadas e 2.423 amostras estão em análise no Lacen (Laboratório Central). Outros 9.290 casos permanecem sem encerramento pelos municípios.
Lotação máxima de UTI’s/SUS
Atualmente, 1.281 pessoas estão hospitalizadas em Mato Grosso do Sul, sendo 746 em leitos clínicos e 535 em UTI (Unidade de Terapia Intensiva). Desse total, 946 estão internadas em unidades públicas e 335 na rede privada de saúde.
Outro dado alarmante foi divulgado nesta manhã, as UTI’s que atendem pelo Sistema Único de Saúde estão lotadas em MS. Todas as macrorregiões apresentam cem por cento de ocupação ou mais: Três Lagoas e Corumbá (100%); e Campo Grande (101%) e Dourados (106%).
De acordo com informações da SES, o excedente da capacidade representa pacientes em leitos Covid-19 ainda não habilitados pelo SUS, mantidos pelas secretarias municipais e estadual de saúde. Dourados news
