Haddad e Azevedo forjaram fake news contra Mourão, mas passaram vergonha por não consultarem a Wikipedia

Ontem o cantor Geraldo Azevedo resolveu jogar sua biografia na lama ao lançar um factoide contra o general Hamilton Mourão, vice do presidenciável Jair Bolsonaro. Disse o cantor:

Eu fui preso duas vezes na ditadura, fui torturado, você não sabe o que é tortura, não. Esse Mourão era um dos torturadores lá

Foi quando o agradecido Fernando Haddad resolveu usar o episódio para espalhar mais fake news:

Bolsonaro nunca teve nenhuma importância no Exército. Mas o Mourão foi, ele próprio, torturador. O Geraldo Azevedo falou isso

O que os embusteiros trapalhões não contaram foi com a matemática. Mourão nasceu em 1965.Seu acusador Geraldo nasceu em 1945. O cantor foi preso duas vezes: em 1969 (quando Mourão era um garoto de apenas dezesseis anos) e em 1974. Seria impossível que Mourão houvesse ordenado torturas ou participado da violência contra Azevedo simplesmente pelo fato de que o vice de Bolsonaro ingressou na Academia das Agulhas Negras apenas em 1972, sendo declarado aspirante a oficial em 1975.

A mentira pegou muito mal, já que logo a internet resolveu fazer aquilo que as redações supostamente fazem: a checagem dos fatos. Só após repetir a mentira por duas vezes e deixá-la ser compartilhada por uma série de portais é que o cantor e o laranja do Lula recuaram no golpe.

Haddad e Azevedo só recuaram depois de desmascarados, o que não os livrará de um processo por parte do general e do repúdio da sociedade, que logo no primeiro turno deixou claro que não tolera mentiras.

Agora o fato mais intrigante é que nenhum dos falsários se deu ao trabalho de consultar a Wikipedia para checar se os dados da biografia de Hamilton Mourão eram minimamente aproveitáveis para a narrativa golpista. Passaram vergonha por serem cretinos além de estelionatários. O fato é ainda mais penoso para quem de fato foi vítima de repressão política, já que agora ficarão desacreditados após este embuste do cantor militante.

Enfim, estão desesperados. Até plantam mentiras completamente refutáveis no debate público.

Que morte horrível.

Fonte: O Reacionário

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