UNIVERSIDADE DE MEDICINA COLOCA EM RISCO CARREIRA DE UNIVERSITARIOS BRASILEIROS NA FRONTEIRA

Universidade situada na fronteira coloca carreira de universitários do curso de medicina em risco com perseguição, ameaças e aumentos abusivos para realização de provas e mensalidades.

A universidade de medicina UP (Universidade del Pacifico) situada na cidade paraguaia de Pedro Juan Caballero na fronteira com Ponta Porã, supostamente uma das melhores da região de fronteira, nos últimos dias virou alvo de uma investigação jornalística após varias denuncias de universitários de medicina, que estariam vivendo situação de ameaça na instituição educativa ao lutar pelos seus direitos, além de pagar taxas consideradas abusivas porá realizar provas e aumento nas mensalidades por aulas que deveriam durar 45 a 90 minutos em muitos casos duram apenas 15 minutos, o que não estaria dando beneficio na aprendizagem e em vista dos altos valores pagos pelos universitários que ali pretendem se formar para medico.

A situação estaria chegando ao extremo que festinhas realizadas pelos universitários dariam mais ponto que realizar um trabalho sobre medicina ou participar de congressos, campanhas de saúde e trabalhos de educação a fim de evitar riscos a saúde.

Outra situação seria que vários universitarios que não aparecem na universidade estariam tendo notas melhores dos que participam diariamente das atividades curriculares da “Universidad del Pacifico” cuja malha educativa não estaria sendo cumprida pelos responsáveis da instituição educativa situada na cidade de Pedro Juan Caballero com um numero limitado de salas de aulas e um numero maior de universitários, o que coloca em duvida a situação universitária e o curso de medicina dado nessa instituição com um grande numero de brasileiros cursando medicina.

Outras das situações estranhas que esta acontecendo e a praticas que os universitários estariam realizando no hospital da cidade, que deveriam ser anotadas no livro de atividades universitárias e posteriormente assinadas e carimbadas pelos médicos acompanhantes, tais livros aparecem apenas carimbadas e assinadas pelos médicos acompanhantes, sem que os mesmos especifiquem que atividade os universitários realizaram no hospital.

As regras para alguns universitarios não estaria sendo aplicada a todos, já que existiriam alguns “protegidos” e os que se encontram em uma lista negra, que segundo informações seriam perseguidos eternamente sem que possa um dia terminar o curso de medicina apenas por lutar pelos seus direitos fundamentais, direitos estes que a universidade estaria violando e pisoteando ante a falta de fiscalização do Ministério de Educação do Paraguai e das autoridades desse país, cuja falta de compromisso deveria ser uma preocupação do Consulado do Brasil na cidade de Pedro Juan Caballero.
Poranews