A moeda norte-americana recuou 1,14%, cotada a R$ 6,1109. O principal índice de ações da bolsa de valores subiu 1,26%, aos 120.022 pontos.
Por Redação g1 — São Paulo
/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2024/q/S/it5aOlS3A5yZj5tKIcNg/pexels-karolina-grabowska-4968652.jpg)
— Foto: Karolina Grabowska/Pexels
O dólar fechou em queda nesta segunda-feira (6), negociado a R$ 6,11. A principal notícia para os mercados veio com o indicativo de que o governo de Donald Trump deve impor menos tarifas aos produtos importados do que prometido na campanha.
Segundo o jornal “The Washington Post”, assessores de Trump querem tarifas mais elevadas apenas em setores-chave para a segurança do país, como energia e defesa. Trump negou as informações em sua rede social ainda pela manhã.
“Isso está errado. O Washington Post sabe que está errado. É apenas outro exemplo de ‘fake news’.”
O mercado reagiu bem à possibilidade de tarifas menores, pois isso reduziria a inflação nos EUA. Com menos inflação, o Federal Reserve (Fed, o banco central americano) não precisaria aumentar as taxas de juros. Rendimentos menores dos títulos públicos ampliam o apetite dos investidores por investimentos mais arriscados ou países com juros mais altos, tirando força do dólar.
Além disso, está prevista a divulgação de dados do mercado de trabalho nos Estados Unidos para esta semana, que podem dar pistas sobre quais devem ser as próximas decisões do Fed.
No Brasil, a inflação de dezembro e o número fechado de 2024 devem sair na sexta-feira (10). O resultado pode confirmar o estouro da meta da inflação pelo terceiro ano consecutivo. A meta para 2024 era de 3%, e seria considerada cumprida se ficasse entre 1,5% a 4,5%.
Com o mesmo cenário, o Ibovespa, principal índice acionário da bolsa de valores brasileira, a B3, fechou em alta.