Dados do boletim indicam que estado pode estar entrando em estabilidade, diz secretário

Aumento de indicadores da covid-19 parece contido no começo deste mês de setembro.

Apesar de os números da covid-19 ainda serem preocupantes em Mato Grosso do Sul, o secretário de Saúde do estado, Geraldo Rezende, afirmou que a tendência deste começo de setembro é que “os números estão se estabilizando”.

Durante a live que revelou os números das últimas 24h em MS, Geraldo também se disse preocupado com a forma como os sul mato-grossenses estão se comportando no feriado prolongado.

“Parece que tá tudo normal, mas não está”. Segundo o secretário, “enquanto a vacina não chegar, o normal não vai voltar, precisamos ter cuidado até lá”.

Geraldo Resende justifica a estabilização pela queda das médias móveis de casos e óbitos revelados na manhã desta segunda-feira, 7. Os caso novos caíram para 741 nos últimos sete dias em comparação com 14 dias atrás e os óbitos caíram para 12.

Mesmo com números altos ainda, os novos dados mostram que a doença estacionou em um patamar estatístico, diferente do que ocorreu em agosto.

No início daquele mês, a média móvel estava perto de oito mortes no estado contra mais 13 no final do período mais letal já registrado no estado.

Dados atualizados da covid-19 em MS

De acordo com o boletim epidemiológico da Secretaria de Estado de Saúde (SES), foram notificados 634 casos novos até as 19h de domingo, 6.

Campo Grande registrou 370, enquanto Dourados teve 50, Miranda, 40, Corumbá, 25 e Aquidauana, 23.

A Capital já notificou 23 350 casos dos 54 125 desde o início da pandemia em março. Isso corresponde a 43,1% de todas as notificações do estado. Dourados segue sendo a segunda cidade mais afetada com 6068 pessoas, 11,2% do total.

O informativo também apontou quatro novas mortes por covid-19 no período. Desde o começo de setembro foram 70 óbitos, uma média de 10 por dia.

A quantidade de leitos Unidades de Terapia Intensiva (UTI) continua preocupando na Macrorregião de Corumbá. A Cidade Branca atingiu 89% de ocupação. As regiões de Campo Grande e Dourados estão com níveis de 76% e 69%, respectivamente. CORREIO DO ESTADO