CDE.Movimento no primeiro sábado após reabertura da PIA anima comerciantes

Várias ruas de Ciudad del Este ficaram cheias de veículos, e algumas calçadas às vezes lotadas de turistas brasileiros.

Neste sábado (17), uma maior afluência de compradores foi observada no centro de Ciudad del Este, no Paraguai, desde a reabertura da Ponte da Amizade e gerou entusiasmo entre os trabalhadores do circuito comercial.

Várias ruas ficaram cheias de veículos, e algumas calçadas às vezes lotadas de turistas brasileiros, neste primeiro sábado desde que a passagem de fronteira foi desobstruída. Da mesma forma, quase todas as instalações comerciais estavam abertas; durante o horário de fechamento da ponte, nem metade das lojas abriu suas portas.

“Neste primeiro sábado, boa jogada. As pessoas estão trabalhando regularmente. Ainda é necessário ampliar o horário de entrada dos turistas e o desbloqueio da travessia de pedestres para que tudo seja normalizado”, disse Inocêncio Mendoza, que trabalha como mototaxista.

Na última quinta-feira (15), a Ponte da Amizade, que liga Ciudad del Este a Foz do Iguaçu em um período experimental de 15 dias, foi reaberta após quase sete meses de fechamento. Nessa fase, os turistas brasileiros podem entrar das 5h às 14h, enquanto os paraguaios podem sair do país e voltar a qualquer momento.

A reabertura da ponte gerou entusiasmo entre os comerciantes para reativar suas atividades laborais. “Quando a ponte foi fechada, as pessoas não saíram para trabalhar; estavam em casa e estavam exaustos de dívidas”, disse Mendoza.

Os trabalhadores do circuito comercial têm esperança de superar o período experimental e avançar para outra fase para flexibilizar o protocolo para maior entrada de turistas estrangeiros. As pequenas e médias lojas instalaram suas pias e sistema de controle de temperatura. Além disso, materiais semelhantes foram colocados em espaços públicos onde as mesas estão localizadas.

“Houve muito mais movimento e vendas a partir do momento em que a Ponte da Amizade foi reaberta. Não 100%, mas pelo menos estamos progredindo”, disse Aida Vázquez, que trabalha como garçonete há 15 anos