Sumiço de brasileiros completa 1 mês e polícia paraguaia segue sem pistas

Oscar Leite Neto e Mauro Lopes desapareceram no dia 5 de março em Pedro Juan Caballero; caminhonete Hilux de Oscar também sumiu
A polícia do Paraguai segue sem nenhuma pista dos dois brasileiros que desapareceram em Pedro Juan Caballero, cidade vizinha de Ponta Porã (MS), a 323 km de Campo Grande, no dia 5 de março deste ano.
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Oscar Ferreira Leite Neto, 31, o Oscarzinho, e Mauro Andilo Ocampos Lopes, 24, foram vistos pela última vez na praça de alimentação do Shopping China. Depois saíram na caminhonete de Oscar, uma Toyota Hilux, e nunc mais foram vistos.

As investigações são conduzidas por policiais paraguaios. A Polícia Civil em Ponta Porã auxiliou o trabalho no início, mas depois o caso ficou concentrado com as autoridades do país vizinho.

“Como se tivessem virado fumaça, não existe a menor pista do paradeiro deles”, disse hoje (7) ao Campo Grande News um oficial da Polícia Nacional do Paraguai em Pedro Juan Caballero.

Na semana do desaparecimento surgiram boatos de que policiais sul-mato-grossenses teriam feito buscas em Campo Grande para tentar localizar o celular de um deles, rastreado até a Capital, mas a polícia negou essa informação.
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Oscar Ferreira Leite Neto é de Caracol, onde o pai dele, Eyde Jesus Rodrigues Leite, é ex-vereador. Já Mauro Lopes é de Bonito, onde seus pais residem.

Os dois são alunos do curso de medicina da Universidad Sudamericana, em Pedro Juan Caballero, mas o Campo Grande News apurou que os dois não frequentavam as aulas há mais de um ano.

Pistoleiro – Mauro Lopes não possui nenhum antecedente criminal, mas Oscar Ferreira Leite Neto é apontado como pistoleiro na região de Caracol. Ele está condenado por porte ilegal de arma e é acusado de envolvimento em um duplo homicídio ocorrido no dia 21 de abril do ano passado, em Bela Vista.
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Oscar foi indiciado por envolvimento no assassinato do pistoleiro Alberto Aparecido Roberto Nogueira, 55, o “Betão”, e do policial civil Anderson Celin Gonçalves da Silva, 36.

Os dois foram mortos a tiros e tiveram os corpos incinerados junto com a caminhonete de Betão no lixão de Bela Vista.

Oscarzinho foi preso no dia 1º de outubro de 2016 em Caracol. Ele estava com uma arma de uso restrito e já foi condenado a dois anos de reclusão em regime aberto por porte ilegal de arma e aguarda a conclusão do processo pelo duplo homicídio.

No dia 14 de outubro do ano passado, Oscarzinho foi ouvido pelo delegado Marcio Obara, da DEH (Delegacia Especializada em Homicídios), em Campo Grande, mas se manteve em silêncio sobre o duplo homicídio.

Na época, a advogada dele, Luciana Abou Ghattas, disse que Orcarzinho é inocente e só ficou em silêncio porque desde que passou a ser considerado suspeito vinha recebendo ameaças de morte.CGNEWS.

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