MS tem médias piores do que DF e GO em avaliação mundial de educação

MS tem médias piores do que DF e GO em avaliação mundial de educação
O Brasil está entre os piores desempenhos do Pisa (Programa Internacional de Avaliação de Estudantes), estudo desenvolvido pela OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico) e divulgado nesta terça-feira (6). Levando em conta os dados regionais, Mato Grosso do Sul tem o terceiro desempenho entre os estados do centro-oeste, com média de (397 pontos), perdendo para Goiás (401 pontos) e Distrito Federal (417 pontos).
O estudo é baseado nas médias de ciências, leitura e matemática. O Espírito Santo apresentou o maior desempenho (435), e Alagoas, o menor (360). O desempenho médio dos meninos em ciências foi superior ao das meninas na maioria dos Estados.
A média de acertos dos estudantes brasileiros foi de 41,3%, o Estado ficou acima dessa média, 43.0%, na zona entre a alta e a baixa dificuldade para entendimento. Em Ciências, os estudantes de Mato Grosso do Sul acertaram 30.2% (Brasil 30.6%); Leitura 43.0% (Brasil 41.3%); Matemática 24.7% (Brasil 24.8%).
A média do Brasil na área de ciências se manteve estável desde 2006, o último ciclo do Pisa com foco em ciências (uma elevação aproximada de 10 pontos nas notas – que passaram de 390 pontos em 2006 para 401 pontos em 2015.
A média do Brasil na área de leitura também se manteve estável desde o ano 2000. Embora tenha havido uma elevação na pontuação de 396 pontos em 2000 para 407 pontos em 2015, esta diferença não representa uma mudança estatisticamente significativa. Na área de matemática, houve um aumento significativo de 21 pontos na média dos alunos entre 2003 a 2015. Ao mesmo tempo, houve um declínio de 11 pontos se compararmos a média de 2012 à média de 2015.
No Brasil, 71% dos jovens na faixa de 15 anos de idade estão matriculados na escola a partir da 7a. série, o que corresponde a um acréscimo de 15 pontos percentuais em relação a 2003, uma ampliação notável de escolarização. O fato de o Brasil ter expandido o acesso escolar a novas parcelas da população de jovens sem declínios no desempenho médio dos alunos é um desenvolvimento bastante positivo.